Missão Interna para Hiro K. D. Stuart

Estava no Chalé do meu pai tomando meu café da manhã, quando de repente me deu uma leve vontade de ir a arena, ver se tinha algo de interessante acontecendo no local, então logo pego meu casaco e minha lança e vou em direção ao mesmo com o capuz colocado. Quando estava indo em direção a Arena, uma fumaça cinza começa a me rodear de uma modo muito estranho, mas continuo andando ignorando a névoa. Porém a mesma parecia querer me chatear mesmo, entretanto aconteceu algo mais estranho ainda. A nevoa cinza meio que se transforma em uma furacão dela mesma, aquilo era impressionante e meio que estranho, mas o que era mais estranho era que o chão em que eu estava era magia pura, era surpreendente. Porém quando olho para a frente, uma pessoa se forma, parecia ser uma mulher. Nossa, aquilo tava começando a ficar interessante, mas na verdade eram três mulheres, uma com uma tocha acesa, outra com uma apagada e a outra sem nenhuma tocha, porém se juntaram e a que reinou ficando no local foi a do meio. Ela tem cabelos escuros e olhos escuros e frios, mas o que achei mais interessante é o que ela fala, que era Hécate, a Deusa da Magia. Minha tia me fazendo uma visita, isso era um tanto duvidoso, o que é que ela queria aqui, seria bom ou ruim? Em certo momento ela avança em minha direção e tira o capuz, faço a mesma coisa tirando meu capuz e dizendo.
-Oi tia Hécate, bem, err... Desculpe minha curiosidade, mas o que deseja comigo?
Falo com a voz um pouco vibrante, porém com meu olhar de sempre, um olhar meio morto e completamente curioso para saber o que Tia Hécate queria comigo, afinal, mesmo sendo filho de Ares não quer dizer que tenho que ser sempre obediente e não curioso.

Em questões de segundos, aparece uma sorriso no rosto da Tia Hécate, e de repente, com o estralar de seus dedos, um banco de praça aparece onde ela estava e ela senta no mesmo, direcionando seu olhar em minha direção e explicando que não era para eu ter medo, e que só queria que eu matasse dois monstros que estavam na colina querendo invadir o acampamento. Logo em seguida Tia Hécate pergunta se eu conseguia fazer isso, então sorrio e falo com a maior tranquilidade que eu podia demonstrar naquele momento, com minha expressão ainda morta.
-Apesar d'eu parecer ter uma aparência inofensiva e isso causar algum medo a monstros, eu aceito a missão, e saiba Tia Hécate, que farei isso rápido e sem qualquer problema, porém só farei porque você me pediu.
.Sorriu enquanto espero mais algum detalhe que Tia Hécate possa me passar, afinal, detalhes e informações nunca são dispensáveis quando se trata de alguma luta.

Logo em certo momento, o furacão que estava rodeando eu e a Tia Hécate começa a desaparecer, isso depois dela se levantar. Logo em seguida ela disse que eu saberei quais são os monstros depois que eu chegasse a Colina, e que era bom eu levar uma arma boa para matar monstros grandes, apenas sorrio do comentário e continuo em silêncio. Quando olho para as pernas da Tia Hécate, percebo que as mesmas já não estavam mais lá, e que o furacão a estava levando. Nossa, aquilo tudo foi uma choque de "estranhice", entretanto, quando percebo, já estava de volta a vida real e só ouço um sussurro da tia Hécate me desejando boa sorte, espero que um "boa sorte" de algum deus me ajude.
-É isso Hei, vamos até a colina.
Falo comigo mesmo, afim de tentar entender um pouco o que tinha acontecido. Bem, como eu já estava indo pra Arena com minha Lança, não faz sentido voltar ao Chalé do meu pai, então logo fui direto para a colina. O que será que me esperava naquele local? Falo enquanto seguro a lança me preparando para qualquer tipo de criatura que poderia estar lá, afinal, eu não sou um imortal.

Nossa. A cada momento que chegava mais perto da colina, sentia algo de estranho em meu corpo, poderia ser adrenalina ou medo, por ser a primeira missão, mas eu acho que desconsidero a segunda alternativa. Chegando no local, nada de estranho tinha aparecido, para mim estava tudo normal, até que dei mais uns passos e ouvi meio que duas vozes muito grossas. Sim, agora se ouvia dois nomes, Reito e Otto. Quem seriam esses dois? Ou o que seriam? Nesse momento, aperto meu bracelete fortemente, aquilo era meio que uma mania anormal que eu tinha em horas de tenção. Chegando perto do que seriam, avisto as coisas levemente e falo.
-Hã? Nossa... Isso é bem incrível.
Falo enquanto avenço para ver melhor o que seriam as duas coisas, e "eureca", agora tinha avistado perfeitamente as coisas.