Missão Interna para Lucas Kalisttw

por **Atena** 26/12/13, 09:46 am

Lucas estava aflito. Era um de seus primeiros dias no Acampamento e o menino já se perdera na floresta. Os barulhos o assustavam e o som das folhas quebrando sob seus pés era simplesmente aterrorizante. O sol já se punha e ele ainda tentava se localizar. De repente, se encheu de esperança. Uma mulher o esperava encostada em uma árvore e arqueou as sobrancelhas quando ele se aproximou. – Você demorou, menino. – Ela disse e deu um pequeno peteleco no braço dele. Sem poder reagir, Lucas apenas afastou as mãos dela. – Indo direto ao assunto, o diadema de sua mãe está perdido nesta floresta e cabe a você encontrá-lo. Mas nessa floresta há muitos perigos, tente não morrer. – A deusa disse e desapareceu em uma nuvem cinza com cheiro de livros novos, deixando em seu lugar, apenas uma moeda caída no chão.

Abra, Lucas:

por **Lucas Kalisttw** 26/12/13, 08:15 pm

A trip in the forest.

Chapter 01.

Ainda não tinha entendido como me perdera naquela floresta. Eu só queria pegar um ar fresco, sabe, e curtir um pouco da natureza. Mas daí, de repente, eu não me achava mais, nem o caminho de volta. Eu até permaneci tranquilo, tentando colocar as ideias no lugar, recompor meus passos, e essa coisas. Pareceu dar certo no começo, quando avistei uma árvore de formato peculiar, que me chamou atenção outrora; Entretanto, o desespero começou a fluir assim que, passos depois, eu a vi novamente. Um completo idiota, andando em círculos.

Eis que, milagrosamente, eu vejo a luz no fim do túnel. Uma mulher me aparece, radiante, tão linda. Ela mexe seus lábios de um jeito tão envolvente, que eu mal consigo ouvi lá; Arriscar perder qualquer momento de sua atuação? Definitivamente não. Após me fazer derreter, ela some; Para mim, um daqueles joguinhos de mulher, que, afinal, só me fazia querer ainda mais. Deixou também uma moeda marcada, que julguei ser algo para me fazer lembrar dela.

Mas como eu a veria novamente? Eu tinha que saber o que ela disse. Mas cada vez que eu pensava, só me vinha imagens de seus cabelos claros e encantadores, de seus olhos infinitos, que me hipnotizaram, e de seu corpo perfeito, que fazia-se desejar a cada traço. Foram tão marcantes, que quase ignorava os insetos e as pequenas agitações, típicos de uma floresta.

Depois de alguns segundos, cheguei a conclusão que precisava me acalmar; E, portanto, fiquei imensamente feliz. Abaixei-me ali mesmo, na terra de minha mãe, e comecei a me concentrar; A energia do meu sangue olimpiano balburdiava pelo meu corpo, até se focalizar na minha mão. Assim, hasteava-a sobre o chão, fazendo ali crescer uma pequena - e especial - planta. Arranco folha a folha, e amasso com carinho, quase amor. Pego no meu bolso de vagabundo, um papel especifico, capaz de abrigar toda aquela essência, enrolada. Estando pronto, acendo-o... E a cada tragada, viajo em minhas ideias. Por coincidência - ou não - uma das minhas passagens foi naquele encontro. Diadema da minha mãe, floresta perigosa, cuidado para não morrer, foi o que consegui lembrar.

Na minha segunda viagem, eu encontro um pássaro azul. Ele era tão gentil, cantando de galho em galho. Mas para onde ele estava indo? Me questionei. Resolvi segui-lo, portanto, para descobrir. A essa altura, minhas ações se quer tinham razões ou motivos, afinal, eu estava apenas curtindo a brisa. Andei por aqui, e por ali. Até que, ele sumiu.

Recuperada minha consciência, eu olho ao meu redor, buscando me localizar. Reparo numa árvore quebrada, que, por algum motivo, era-me familiar. Lembro-me, então, do presente da mais bela dama, a moeda; Ao tomá-la em mãos, percebo que aquele monumento natural estava grifado nela. Talvez, era esse o lugar que devia estar.

Afins.:

por **Poseidon** 28/12/13, 01:19 pm

Lucas observou atentamente a moeda, até reconhecer que nunca havia visto uma árvore como aquela quebrada, o que era um tanto curioso para um filho de Deméter, mesmo novato. Ele tinha uma imensidão verde e desconhecida a sua frente para explorar, mas mesmo difícil, não era uma tarefa que instigasse a preguiça nele.

Ele simplesmente começou a explorar. Dava para perceber que era uma árvore grossa e alta, e definitivamente não era um pinheiro, o que significava que provavelmente a mesma estava localizada em uma mata mais fechada, no meio de floresta. Os pensamentos do garoto pareciam sussurrar baixinho em sua cabeça, até Lucas perceber que o sussurro provinha de algum arbusto próximo.

por **Lucas Kalisttw** 29/12/13, 12:54 pm

A trip in the forest.

Chapter 02.

Talvez eu não tivesse me recuperado ainda. Porque só agora havia notado o quão estranha era essa árvore. Uma árvore quebrada? O que isso significava? - Me perguntava, completamente desnorteado. E quem era aquela mulher que me dera essa moeda? Diadema de Deméter, da minha mãe, o que esta havendo? - De qualquer forma, resolvi mover-me por ali, entre as árvores, para tentar descobrir.

Passo a passo, além das minhas dúvidas, algo me cingia cada vez mais: A parte obscura da floresta. Adentrá-la, como estava fazendo, era algo bastante arriscado, afinal, qual eram meus conhecimentos sobre aquela situação? Exato, nenhum. Entretanto, apesar de saber das possíveis consequências, eu não parecia hesitar, meu caminhar era firme e decidido, como se enfrentar o desconhecido fosse algo normal para mim; E essa sensação só confirmava toda aquela conversa que tive nos primeiros dias de acampamento, que nós, semi-deuses, éramos bastante poderosos. Eu curtia demais isso, conhecer novas coisas sem se quer temê-las. Agradecia, portanto, minha mãe, por ter me feito como fez; E a forma com que fazia isso, era me concentrando naquilo tudo, para tentar solucionar o mistério relacionado ao sumiço de um de seus pertences, e à perturbação que afligia aquela floresta, que, afinal, também era sua.

Após uma curta caminhada, não obtive sucesso nenhum. Eis que, recebo uma visita inesperada, chegada na hora certa; Era uma pequenina borboleta. Ela pousa no meu dedo como se quisesse me contar algo. Meu reação imediata demonstrava meu incrível apreço por animais.
─ Oi minha pequena. O que tá acontecendo com você? O que tá acontecendo aqui?
Não esperava uma resposta completa, afinal, nosso comunicação não era plena; Mas, quem sabe, ela apenas podia me guiar para alguma agitação no ambiente, algo que a estivesse incomodando, coincidente, no caso, com o causa dos problema dali. Entretanto, ela não voa. Desconfio que fosse medo; Ela não queria voltar lá.

Mas o que pode está acontecendo aqui? Eu tenho que descobrir. - Além das evidentes perguntas, agora preocupação. Minhas ideias me assolavam, que quase chegavam a fazerem-se ouvidas. A minha amiga se espanta, então, e voa para longe. Huh, pera aí, minhas ideias não fazem barulho. Logo, tem mais alguém aqui. - Concluo que não estava sozinho, e, portanto, tratava de me preparar: Saquei minha espada e escudo, e mantive-me com a guarda alta.
─ Quem está ai? Apareça!

Afins.:

por **Poseidon** 16/01/14, 07:11 am

Quando o semideus caiu em si, percebeu que os arbustos a sua volta se mexiam devagar, de um lado para o outro. Uma voz feminina, com um sotaque diferente, respondeu a sua indagação, dizendo:

- Acalme-se menino, sou apenas eu - Uma figura feminina de pele clara e cabelos dourados deslizou para fora do arbusto. Parecia quase humana, se não fosse o vestido feito de raízes de árvores e os cipós que balançavam suavemente pelo seu corpo. Ela inclinou a cabeça, num gesto educado, e perguntou - Desculpe segui-lo, mas és um filho de Deméter, não é?

por **Lucas Kalisttw** 16/01/14, 02:46 pm

A trip in the forest.

Chapter 03.

A bravura com que empunhava minha espada e escudo, tornou-se infinitamente menor à minha graça ao deparar-me com aquela criatura. Sua aparência única era hipnotizadora a meus olhos, afinal, um galanteador que adora a natureza só podia se perder em uma mulher cercada por plantas. Agora, guardava as armas tão veloz quanto as ajeitei; Não queria que sentisse ameaçada.

Minha razão alertava-me sobre a possibilidade de eu estar enganado. Entretanto, meu coração falava mais alto, soberano, ignorando qualquer risco. E essa certeza agarrou-se com mais firmeza, quando pude ouvir o tom da sua voz. Estava a sua mercê.
─ S-sim, sou filho de Démeter. Posso ajudá-la em alguma coisa?
Minha voz soou calma, e serena, em reciprocidade a sua, afinal. Num vago momento de sanidade, lembrei-me das perguntas de outrora, e percebi que ela poderia me dar as melhores respostas. Mas só depois de algum tempo, afinal, eu estava ali, e ela também, queria curtir este momento.

Afins.:

por **Poseidon** 16/01/14, 05:51 pm

A ninfa sorriu sutilmente com a apresentação do garoto e se aproximou um pouco mais, deslizando pela terra, até sair totalmente dos arbusto e ficar diante dele:

- Toda ajuda é bem vinda, as dríades estão em guerra - Sua voz soava descontente, mas o semideus pode ver um risco de raiva e determinação brilhando nos olhos da beldade enquanto ela discursava. Lucas nada tinha ouvido falar sobre isso, mas a dríade continuou mesmo assim - Temos lutado contra espíritos invasores, mas temos que estejamos perdendo. O que um semideus faz perdido em nosso território? - Ela não soava hostil, mas matinha um quê de desconfiança na pergunta.

por **Lucas Kalisttw** 16/01/14, 07:20 pm

To a new world.

Chapter 01.

─ Ah. ─ Admito que minha resposta causava certa vergonha. ─ Eu to perdido.
Mas eu vinha de muito longe, e de tempos diferentes. Era um garoto sagaz, que curtia lutar pelas garotas, e arrancar novos sorrisos. Assim, apesar da minha falta de palavras momentânea, minha malandragem se virou.
─ Mas, quem sabe, isso não foi obra do destino? Eu posso te ajudar. Assim como você, sou um guardião incansável da floresta.
Meu tom era amistoso, porém decidido. Eu queria conhecê-la, mas também queria proteger o terreno da minha mãe.

Aliás, era o momento certo para eu perguntar, e tentar entender um pouco mais daquele lance.
─ Então, pra ser mais preciso, tem coisas que eu ainda não entendi. Eu encontrei uma mulher do nada, e ele me disse sobre o diadema da minha mãe perdido. Você sabe algo sobre isso?
E no final, ela também podia acabar me ajudando.

Afins.:

por **Poseidon** 16/01/14, 08:05 pm

A ninfa pareceu relaxar após a postura amigável do garoto, e voltou a sorrir discretamente diante de sua prontidão. Um "guardião incansável da floresta" era um bom título para apresentar a qualquer espírito da natureza, especialmente os bonzinhos. Vendo que tinha ganhado o momento, o campista ainda intercalou seu interesse, perguntando:

- Então, pra ser mais preciso, tem coisas que eu ainda não entendi. Eu encontrei uma mulher do nada, e ele me disse sobre o diadema da minha mãe perdido. Você sabe algo sobre isso? - Ela franziu o cenho e o encarou com um olhar abismado por poucos segundos, antes de se recompor e responder:

- Para nós, não é segredo onde o diadema está. Mas é quase suicídio tentar pegar. Sabes quem lhe enviou?

por **Lucas Kalisttw** 16/01/14, 09:26 pm

To a new world.

Chapter 02.

Parece que eu tinha me dado bem. A expressão da beldade voltou a fluir, e seu sorriso eu novamente vi. Eu até pensava que era mesmo bom nisso. E até continuaria o lance, se ela não tivesse me cortado, dizendo coisas problemáticas, e enfatizando outras mortais.
─ Ah, então você sabe onde está a diadema? ─ Minha empolgação cessa, ao me ligar sobre a outra afirmação. ─ Su-suicídio? Ah, eu não to afim de morrer não.

Apesar do meu tom cômico, eu estava ligeiramente aflito. Pela segunda vez no dia, eu fora alertado sobre os perigos daquela floresta. Porém, também pela segunda vez, eu ignoraria minha razão, para dar lugar ao meu - tão grande - coração. Iria ajudá-las, e agradar a todos. Mas antes, eu precisava fumar, diante tudo aquilo, meu corpo quase que implorava por uma tragada. Ou não, era apenas meu vicio falando mais alto.

Me encostei pelo chão mesmo, e tratei de cavar um pequeno buraco. Ali, depositei o resto de outrora da minha melhor planta, e tapei novamente. Minha mão pairou sobre, canalizando minha essência divina, e naturalista. Rapidamente, começou a crescer uma pequena - e importante - árvore. Retirei folha a folha, e amassei sobre um papelote que sempre carregava no bolso. Enfim, acendi.

Quase que instantâneo meu corpo se relaxava. Demais, até:
─ Me desculpe. É que... É que... É que... Ah, eu preciso disso. Consegue me entender?
Não esperava que ela me compreendesse, mas, pelo menos, visse que era algo de bem, que não fazia mal.
─ E não, eu não sei quem era aquela mulher. Mas eu me lembro que ela carregava livros, e que também conseguiu desaparecer, assim, do nada, o que me fez deduzir que ela tinha alguns poderes. Ah, ia me esquecendo, ela me deu isso. ─ Terminei, entregando-lhe a moeda marcada pela árvore quebrada.

Afins.:

por **Poseidon** 17/01/14, 06:33 am

A dríade observou o garoto com um olhar quase estudioso, desde o momento em que ele afirmara que não queria morrer, até o momento em que ele fizera crescer algumas mudas de cannabis na terra, para enrolar em um papelote de papel e consumir. Notando que estava sendo observado, Lucas até se desculpou, dizendo:

- Me desculpe. É que... É que... É que... Ah, eu preciso disso. Consegue me entender? - Mas a ninfa apenas de ombros, alguns de seus cipós se moveram por puro reflexo, antes de responder:

- Eu entendo como é depender de uma planta, embora não desse jeito. - O semideus continuou fumando, até ficar relaxado o suficiente para se acostumar com a ideia perigosa que a missao passava e responder a pergunta da ninfa:

- E não, eu não sei quem era aquela mulher. Mas eu me lembro que ela carregava livros, e que também conseguiu desaparecer, assim, do nada, o que me fez deduzir que ela tinha alguns poderes. Ah, ia me esquecendo, ela me deu isso - A ninfa estendeu um de seus braços e pegou a moeda, virando-a na mão para estudar as duas faces minuciosamente. Após alguns segundos, respondeu, descrente:

- É o trono do líder Ent. Fica no território deles, mas talvez possamos chegar lá, com Atena do nosso lado... - Ela parecia ligeiramente mais animada, quase enérgica. Virou-se meio de costas, olhando por cima do ombro para o semideus e chamando - Venha comigo, por favor, não posso ficar tanto tempo longe do meu posto.

por **Lucas Kalisttw** 17/01/14, 02:28 pm

To a new world.

Chapter 02.

Ela parecia me entender, por mais que de suas maneira. Eu até achava isso legal, alguém como eu. Até convidaria-a para um passeio, para uma conversa amistosa, se não fosse a gravidade da situação.

Ela me explicava algumas perguntas, enquanto criava outras. Agora eu sabia o que significava aquela moeda, porém, onde ficava tal localização continuava obscuro. Aliás, quem era o tal líder ent? No fim, um pouco mais desconfiado eu fiquei. Entretanto, ela era pra mim o que o sol é para as plantas: Quando me chamou para segui-la, eu apenas fechei os olhos e fui.

Embora não contestasse-a, estava incrivelmente atento, graças, é claro, ao resplendor que meu vicio proporciona, e sendo assim, consegui desenvolver - ou embrulhar - alguns pensamentos enquanto caminhava.
─ Então, não sei se vamos caminhar por muito tem, mas bem que você podia me deixar a par dessa tal guerra que disse antes. Estou realmente interessado em resolver os problemas que assolam essa floresta, afinal, curti tanto esse ambiente que pretendo vir aqui muitas vezes.
Disse, em um soar sereno, que acalma, o necessário antes de enfrentar seja qual for o problema.

Afins.:

por **Poseidon** 17/01/14, 09:44 pm

Eles passaram correndo pelas sombras criadas pelas copas das árvores e burlaram as raízes, indo em direção a uma parte mais densa do interior da floresta. A dríade explicava, lançando olhares por cima do ombro de vez em quando:

- Ents são filhos de floresta, assim como nós, mas um pouco... agressivos. Estamos quase chegando, érr... - Só àquela altura do campeonato eles notaram que não tinham se apresentado devidamente, como a lei da cordialidade mandava, mas o fazem um pouco sem jeito. A dríade se chamava Anídia. Estavam quase tranquilos, até ouviram um estrondo mais adiante. A ninfa arregalou os olhos e apressou o passo, correndo em direção ao som, quase se esquecendo do semideus.

por **Lucas Kalisttw** 17/01/14, 10:08 pm

To a new world.

Chapter 03.

A rapidez com que viajamos era impressionante. Corríamos por ai, entre a floresta densa, sem sequer trombar com um único contra-tempo. Ela parecia conhecer bem até demais aquele local. Enquanto isso, também, obtive minha resposta, e descobri um pouco mais daquilo tudo.

─ Ah é, me chamo Lucas. ─ Não tínhamos nos apresentado, percebo agora. Um pequeno desastre. Ou não, talvez, criasse um clima mais infantil, que, portanto, poderia trazer algumas futuras risadas.
Porém, parecia que nosso caminho estava fadado a problemas: Um barulho intenso nos assola. Ela aperta o passo, me deixando, vergonhosamente para trás. Trato então de guardar meu fumo, e me concentrar naquela caminhada, a fim de acompanhá-la, ou pelo menos, não me perder de novo.

Devido às circunstâncias apresentadas - barulho e preocupação - não contive meus instintos, e deslizei a mão rapidamente para o cabo de minha espada. Lá, ela esperaria, pronta para qualquer imprevisto indesejável.

Afins.:

por **Poseidon** 18/01/14, 07:30 am

O semideus corria miseravelmente mais lento que a dríade, mas tinha o caminho que ela seguiu e os estrondosos barulhos de impactos e coisas caindo para guiá-lo. Devido a adrenalina da situação, ele quase automaticamente levou sua mão ao cabo da espada e tratou de correr preparado para qualquer imprevisto onde precisasse se defender ou atacar.

O garoto correu até alcançar uma clareira, onde voltou a ver a ninfa. Ela estava absorta em uma espécie de dança coreográfica, com movimentos graciosos e rápidos. Ele também pode reparar que só havia graça ali. Ao redor, monstros colossais, parecidos com árvores, davam passos pesados e gritavam coisas inteligíveis.

Um dos carvalhos da floresta ganhou vida de repente e dobrou-se no mesmo ritmo da ninfa, acertando um dos monstros em cheio. O ent foi jogado vários metros para o lado, caindo sobre o chão com um forte estrondo. Mas haviam quatro daquelas criaturas, e outro deles acertou um murro na árvore, que fez Anídia soltar um alto suspiro de dor.

Uma das criaturas gritou, apontando com um dos braços para Lucas:

- AARGHUA - O ent carregava notavelmente um esqueleto humano espetado nas costas, e virou-se com passos pesados na direção do semideus, movendo os braços e dando gritos de guerra. Outro deles se juntou a investida, porém ainda estava bem atrás.

Missão Interna para Lucas Kalisttw Driades1

por **Lucas Kalisttw** 18/01/14, 04:18 pm

To a new world.

Chapter 04.

A demora que tive infelizmente fez-me perder momentos importantes. A dama que me acompanhada se moveu primeiro na batalha, porém, a força inimiga fez-se presente, forte o suficiente para arrancar um grito tão audível de dor. Eu apenas mantive-me quieto, diante a situação problemática, o silêncio era mais que necessário.

Minha mão estrategicamente posta, ergueu rapidamente minha espada. Eu estava pronto para enfrentar aquilo que vinha. Entretanto, algo meu fazia pensar além, talvez um daqueles dons de semideus que o velho centauro tinha falado. Ou então, era a floresta me guiando, me fazendo ver melhor. Tendo isso em mente, cabia-me agir. Meu concentrar era intenso, e, apesar da minha falta de experiência, fora forte o suficiente para o desejável: Fazer crescer alguma planta relativamente resistente perto da base - pés - do último ent. Isso, por sua vez, faria-o cair, carregando consigo o da frente. E esse processo se repetiria, até o primeiro. Com todos ao chão, ou caindo, era o momento perfeito para a investida.

─ Agora! ─ Gritei para minha aliada.
Seja qual for sua ação, eu iria fazer a minha. Seguro minha espada firme, com as duas mãos, e num pulo quase heroico, tento cravá-la na nuca do primeiro ent caído.

Seja qual for meu resaltado, minha postura se erguiria, pronto para qualquer coisa.

Explicações e afins.:

por **Poseidon** 18/01/14, 06:00 pm

Lucas engenhosamente usou um de seus poderes, forçando uma planta a nascer rapidamente no solo e virar um tropeço para o ultimo Ent, que topou com o obstáculo se estatelou no chão, tombando parcialmente sobre o monstro mais próximo, fazendo-o perder o equilíbrio e quase cair. Mas Ent com um esqueleto nas costas, que estava mais perto do semideus, fez os galhos de suas mãos crescerem rapidamente, o suficiente para se apoiar sobre eles e evitar uma queda total.

O garoto havia desembainhado a sua espada, mas não poderia atacar o monstro mais próximo indefeso. o Ent voltou a ficar de pé e gritou para o alto, antes de partir em uma marcha contra o semideus. Eles se encontrariam em poucos segundos, mas Lucas ainda tinha um certo tempo para reagir.
A dríade ouviu a dica do garoto, e raízes nasceram em volta do ent caído, prendendo-o ao solo, mas ela ainda lutava ferrenhamente contra um dos ents, que golpeava seu carvalho.

Lucas: Hp:100/100|Energia: 85/100
Ent: Hp:???/??? [Com esqueleto nas costas]

Obs: Você poderia colocar a descrição do poder usado nas suas notas, no spoiler. Facilitaria muito a minha vida. Como no exemplo:

Poder Usado:

por **Lucas Kalisttw** 18/01/14, 09:49 pm

To a new world.

Chapter 05.

Ahm? Como ele fez isso? - Minha surpresa era grande, diante um poder semelhante ao meu. Ele também era uma criatura da floresta, porque nos atacava então? - De qualquer forma, eu tinha que agir, afinal, meu primeiro ataque - estratégico - fora anulado e, portanto, ele permanecia em minha direção. Aliás, não fora de todo o ruim, já que pelo menos um deles conseguimos imobilizar, e agora eu conhecia uma de suas habilidade. Entretanto, confesso, estava mais que decepcionado, compartilhava também receio; A criatura era realmente monstruosa.

Mas eu não podia parar, não. Eu lutava por elas, meus amores: Minha mãe, minha floresta, e minha aliada. Então tratei de fazer, talvez, a maior burrice da minha vida, iria medir forças com a criatura! Em um momento intenso eu parti... Porém, eu tinha algo mais em mente. Usaria uma tática antiga, que estava mais pra uma brincadeira usada para pegar frutas, no máximo. Mas, vai que dava certo.

Minha corrida era em forma de zig zag, tomando posições de um lado a outro. Isso faria o gigante não me atacar de cima para baixo, porque, é claro, minha escapatória seria óbvia. Então, esperei por um ataque horizontal. Devido a seu tamanho superior, era fato que ele começaria, pois não precisava se aproximar para atacar. Então, quando ele o fizer, criaria imediatamente uma planta resistente abaixo ao meu pé de apoio, de modo a me empurrar e também servir de base para um impulso. Desse jeito eu conseguiria chegar perto da criatura o suficiente para cravar minha espada em sua nuca, além de desviar do seu ataque. Inclusive, se tudo corresse dentro dos conforme, seu corpo estaria inclinado, dificultando ainda mais sua defesa.

Certo ou errado, minha postura defensiva se erguiria. Apesar de não ser minha área, era natural pra mim ficar sempre atento e preparado a tudo, dentro de um campo de batalha.

Poderes usados.:

Explicações e afins.:

por **Poseidon** 19/01/14, 12:30 pm

Lucas avançou contra o Ent, pronto para golpear com sua espada. A criatura também corria contra ele, porém era um pouco mais lento. O monstro chutou um pedregulho no meio do caminho contra o garoto, mas por sorte este fazia sua corrida em zigue-zague e o projétil passou ao seu lado velozmente, chocando-se logo atrás dele, porém sem tirar seu equilíbrio.

Em poucos segundos eles se aproximaram perigosamente, e quando o monstro varreu o chão com um dos braços, tentando acertar Lucas com um golpe lateral, o semideus usou novamente o seu poder e fez brotar um tronco do chão, que usou como impulso para saltar contra o pescoço do Ent. O impacto do golpe foi traumático para os dois, os braços de Lucas vibraram com a resistência da pele de madeira da criatura, mas a espada se cravou na nuca do monstro mesmo com certa dificuldade.

Por reflexo, o monstro ainda reagiu. Os galhos da mão do Ent agarraram parcialmente o garoto e o puxaram com uma força descomunal, jogando-o no chão da floresta alguns metros adiante. Mas a criatura começou a se desfazer, os galhos que compunham seu corpo se tornaram rapidamente fálicos e quebradiços, desjuntando-se. Poucos segundos depois só restavam galhos e a espada do semideus ainda cravada em um dos tocos de madeira.

Lucas estava bastante dolorido e atordoado com o impacto, embora não houvesse caído em um lugar desventuroso. Podia ouvir os sons da batalha que continuavam a acotecer, e gritos do Ent preso pelas raízes, que tentava arrebentá-las para se soltar.

Lucas: Hp:85/100|Energia: 70/100
Ent: Morto

por **Lucas Kalisttw** 19/01/14, 02:30 pm

To a new world.

Chapter 06.

Ah. - Apesar de ter sido jogado bruscamente, e levado alguns danos com o impacto, eu estava aparentemente feliz, tinha conseguido abater uma das criaturas. Entretanto, fora um sentimento passageiro, afinal, ainda tinha mais outras duas a serem detidas.

Anotei mentalmente também mais uma de suas habilidades, lançar pedras, portanto, diante a minha falta de recursos, evitaria qualquer combate a longa distância. Assim, me preocupei, primeiro, em derrubar de vez aquela que estava presa, pois, já com tempo, ela começava a esboçar uma possível fuga.

Inicio, então, uma forte corrida em sua direção, o mais veloz que podia; Embora injuriado, eu contava com um vigor fora do normal. Mas antes, passaria para pegar minha ajudante, a espada. Com armas em mãos, prossegui; Aproveitaria o fato dela ainda estar tentando se libertar, para tentar conseguir outra investida mortal. Porém, não conhecer meus inimigos fazia-me sempre precavido. Para evitar qualquer imprevisto, lançaria meu escudo contra o monstro: Caso ainda esteja no aprisionamento e tentando escapar, conseguiria atrasá-lo, o que, consequentemente, faria do meu ataque inevitável. Caso já estiver parcialmente livre, conseguiria uma distração, para que eu consiga me adaptar e posicionar para, de qualquer forma, fazer do meu novo ataque também eficaz.

Após a conclusão de minhas ações, ficaria de imediato em prontidão; Precisava ser rápido, tinha que ser rápido. Estava preocupado com minha aliada.

Poderes usados.:

Explicações e afins.:

por **Poseidon** 20/01/14, 09:27 am

Lucas disparou e direção ao Ent que estava preso. A criatura já havia arrebentado boa parte das raízes que o selavam ao solo, mas uma de suas pernas ainda não estava totalmente liberta, de forma que ele era obrigado a permanecer de joelhos. Ele gritou quando notou que o semideus corria em sua direção, e deu um forte tranco para tentar se soltar a tempo.

Lucas arremessou o seu escudo, que fez uma trajetória certeira, mas a criatura levantou um dos braços para se proteger e o projétil chocou-se contra sua pele de madeira, caindo para o lado inutilmente. O Ent deu mais um tranco, soltando mais uma parte de sua perna. Ele se levantou devagar, encarando o semideus em prontidão.

por **Lucas Kalisttw** 20/01/14, 11:48 am

To a new world.

Chapter 07.

O quê? O escudo não fez efeito nenhum? - Minha falta de experiência em batalhas me custou caro, enfim. Minha jogada brilhante - que só eu achava - não havia dado muito certo, e, pra piorar, fez-me ficar sem meu escudo. A criatura estava mais liberta que eu pensava, portanto, defender aquilo era bastante simples.

Assim, o monstro já de pé, encarou-me. Minha corrida fora imediatamente interrompida, graças a minha falta de espaço para atacar, e, também, a um não tão leve tremor nos joelhos. Recuo alguns passos, e pego um pedaço do ent morto, tomando-o em mãos como um possível escudo.

Mas, eu precisava pensar em algo, alguma distração, ou estratégia, afinal, não seria prudente disputar forças diretamente contra o gigante. Mas o quê? Tentei me concentrar, esperando que algo viesse em minha mente. Porém, eu não precisava pensar em nada, estava tudo muito na minha frente. O ent, era, sem sombra de dúvida, uma criatura da natureza; Carregava consigo folhas, galhos, e plantas, ou seja, o meu dom primordial. Eu só tinha de usar a floresta contra quem faz mal à floresta.

Minha confiança retorna, meu corpo enche-se de gás novamente, só me restando agir. Assim, volto-me a direcionar contra o gigante. Lembrando-me de uma de suas habilidades - arremessar pedras - trato de adaptar minha trajetória, para zig-zag, como fiz outrora; Se deu certo antes, poderia me ajudar de novo. Entretanto, o que usaria agora era algo ainda mais eficaz: A medida que me aproximava, usaria o presente da minha mãe, para fazer crescer os galhos e folhas que se enroscavam na parte superior da criatura; Estes por sua vez, iriam servir para ofuscar sua visão. Dando certo, meu quase escudo seria jogado para longe, enganando seu sentido rastreador restante, a audição.

Esperei o ataque completamente desnorteado da criatura, para deslizar entre suas pernas. Com uma única mão, me agarrei em um cipó vindo do seu corpo, criado no primeiro momento, para reter meu impulso, e, ainda, servir como apoio para a escalada. Alcançando a cabeça do monstro, terminaria o duelo cravando minha espada em sua nuca.

Esperava que desse certo, afinal, podia ser minha única chance.

Poderes usados.:

Explicações e afins.:

por **Poseidon** 20/01/14, 01:53 pm

Diante do Ent semi liberto, Lucas recuou, tentando pensar em uma estratégia menos arriscada e mais inteligente do que enfrentar a criatura em um combate corporal. Ele recuou vários passos, até se encontrar no mesmo local que esteve anteriormente. Para compensar a perda de seu escudo, o garoto abaixou e tomou um dos restos da criatura que já matara, um pedaço de galho curvo que se assemelhava a um escudo de carvalho.

Nesse meio tempo, Lucas se esforçou para pensar em uma estratégia, e decidiu usar a própria floresta contra o ser. Uma vez preparado, ele voltou a avançar, criando extensões para os galhos e folhas que se encontravam sobre a cabeça do ser a tampou a sua visão. Depois, com um subterfúgio, tapiou a audição do monstro, enganando-o miseravelmente.

O ent golpeou o ar, na direção do som, e era tarde demais quando percebeu que o semideus passava por entre as suas pernas. Até reagiu, tentando pegá-lo a tempo, mas o garota se agarrou em um dos cipós criados por ele mesmo e subiu nas costas do ser, se apoiando no corpo do gigante e enfiando novamente a sua espada na nuca da criatura, que caiu para trás, se desfazendo aos poucos.

Parte do corpo do Ent caiu sobre Lucas, mas o pior tinha passado. Uma voz preocupada gritou:

- Você está bem? - Era a ninfa. Aparentemente ela havia dado cabo da terceira criatura.

Lucas: Hp:80/100|Energia: 50/100

por **Lucas Kalisttw** 20/01/14, 05:16 pm

Walk for peace.

Chapter 01.

Após o tormento, ao fim da dolorosa batalha, a voz dela soou mais que bela, mais que serena, revigorante.
─ Sim, sim, eu estou bem. E você? ─ Respondi-a rapidamente, tentando acalmar os ânimos, apesar de alguns ferimentos mais que físicos. Entretanto, meu espanto era evidente, ela tinha realmente derrubado a criatura sozinha; Seus poderes, então, eram bem mais elevados que os meus. Talvez, algum dia, ela podia me ensinar algumas de suas habilidades. Mas, não agora; Ainda tínhamos muita coisa pela frente. E, como prometi ajudar, tratei de nos empurrar, mesmo sem saber pra onde. ─ E agora, o que faremos?

Para isso, eu tinha que me repor: Escorreguei a mão até o bolso pegando meu cigarro natural. Meu ofegar era insano, eu precisava fumar mais que tudo. Acendi-o, e traguei. A sensação era única, como se eu voltasse a vida a cada tragada. Pouco a pouco, minha respiração se voltava ao normal. Volto a fitar a ninfa, com uma cara mais saudável.
─ Relaxa, eu estou bem mesmo. ─ Termino com um sorriso, verdadeiro, motivador.

Poderes usados.:

Explicações e afins.:

por **Poseidon** 20/01/14, 08:46 pm

A dríade sorriu aliviada ao constatar que o semideus estava vivo e, principalmente, em boas condições físicas. Ele se recompôs, se livrando dos galhos quebrados que estavam sobre ele, e até avistou seu escudo perto dali. Também perguntou o que poderiam fazer, e enquanto ela respondia, resolveu matar sua vontade de fumar:

- Eu que lhe perguntou, o diadema quem dá poder aos Ents. O líder usa como uma coroa. Um exército de ninfas não conseguiria recuperá-lo, mas se uma ninfa e um semideus se esgueirarem no ataque surpresa... - Os tragos dados no fumo encheram Lucas de euforia, mas ele estava sóbrio o suficiente para entender perfeitamente - Mas por outro lado também é suicídio, parece...

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Missão Interna para Lucas Kalisttw

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