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Ficha de Reclamação

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Ficha de Reclamação
Tyler N. Martell
Dados Gerais

Nome: Tyler N. Martell
Apelido: Martell
Idade: 17
Progenitorª Divino: Hefesto
Progenitorª Mortal: Anna N. Martell
Cidade Natal: Fênix
Moradia Atual: Acampamento
Raça: Semideus

“Meu único orgulho é o meu trabalho, sem ele eu não passo de uma peça descartável da sociedade”
Dados Psicológicos



Descrição Física


Tyler tem olhos castanhos e cabelos geralmente na caem altura da orelha, bagunçados e desgrenhados. Uma barba mal feita enfeita o seu rosto na maior parte dos dias, lhe dando um ar mais velho, até ficar grande o suficiente para incomodá-lo. Seu porte física não faz jus aos demais irmãos, não é tao musculoso ou largo, mas ainda assim tem bastante força física, fruto das forjas e das artes marciais.

Descrição Psicológica


Tyler é uma pessoa solitária, e gosta de ser assim. Não aprecia muito diversões, pois as acha perda de tempo, muito menos aglomerações de pessoas, embora haja algumas exceções, como o Acampamento Meio Sangue e convenções de tecnologia. Sua grande diversão é o trabalho. Não todo o trabalho, é claro, mas criar coisas. Passa quase o tempo todo nas forjas, onde fabrica itens para ele mesmo e para quem quiser.
É uma pessoa bastante disciplinada, traz isso do seu gosto por artes marciais. Gosta de seguir uma rotina árdua, que o desafie todos os dias, para não cair no ócio ou no sedentarismo. Também é apaixonada pelas armas que cria, gosta de treinar, para aprender a lutar com todas.

História


Tyler N. Martell sempre foi um garoto diferente.

Ele não gostava de se misturar com as outras crianças da sua idade, na infância, e nunca gostou de ir a convenções sociais, vulgo festas, na adolescência. Sua existência e vida-social eram inexistentes, na melhor das hipóteses. Sua única verdadeira paixão, e hobbie, era a confecção de produtos artesanais e a ocasional pratica de artes marciais. Vasos, potes, tigelas, itens artesanais feitos de barro ou argila... Todos eles eram apreciados por Tyler, este que se dedicou por muitos anos para aprender os confeccionar. Mas por mais duro que tentasse o garoto não conseguia suprimir o sentimento de que faltava algo em sua vida. Não foi até aquele dia que ele pode perceber isso.

Era uma tarde comum numa cidade mediana aos arredores de Fênix, quando tudo isso aconteceu. Tyler estava de frente a uma massa moldável de argila, enfurnado em sua sala artesanal, ocupado demais para ir descansar depois de horas de trabalho duro. Ele exaustivamente moldou o material em suas mãos até que o mesmo tomasse a forma vagamente familiar de um vaso mal acabado, na cor vermelha. Alguns diriam que o barro forneceria um material melhor do que argila na confecção de algo dessa cor, mas ele discordava. Ele sempre o fez. Suas ideias eram mais praticas, simples e limpas do que a de seus companheiros da academia de artes, todos eram amargos por isso.

Não foi o fato de ele ser melhor que fazia isso acontecer, não, foi o fato de que não importa o quão bom ele era no artesanato, Tyler insistia em se isolar dos outros e prender-se num casulo fechado de solidão. Fazia muitos anos, desde os dezesseis, que ele não se prontificava para ir a uma festa ou boate e simplesmente se divertir com os amigos, na verdade, fazia muitos anos desde que ele fez o que as pessoas chamavam de ‘divertido’. “Meu único orgulho é o meu trabalho, sem ele eu não passo de uma peça descartável da sociedade”, dizia ele.

Ninguém sabia, ou francamente entendia o porquê dele ser assim. Os professores sabiam tanto quanto os seus alunos a respeito disso, algo que certamente frustrava mais de um. Mas Tyler era assim mesmo, solitário e preso em seu próprio mundo repleto do retumbar de martelos pesados no metal aquecido, e o som de uma poça de argila sendo moldada em formas delicadas, ou brutas, ou suaves, ou uma infinidade de outros atributos que sua mente rotulava e empacotava pronto para envio.

No auge de seus dezoito anos, Tyler poderia se dizer orgulhosamente perto de alcançar seu objetivo; Ganhar uma renda estável com artesanato e, assim, poder se concentrar e gastar mais abertamente num aprendizado de ferraria. Armas e armaduras antigas eram inexplicavelmente atraentes para o jovem artesão. Na verdade, ele estava tão feliz que brevemente cogitou a possibilidade de sair para comemorar com desconhecidos. Rejeitando, claro, a ideia poucos segundos depois. Não lhe parecia certo deixar suas doces peças de artesanato sozinhas aquela tarde, mesmo que ele não soubesse do por que.

Suspirando, e limpando a testa suja de suor e argila, Tyler decidiu que uma pausa era muito propicia no momento, depois de passar mais de duas horas trabalhando em suas artes. Seu corpo só poderia suportar tanto, depois de tudo. O calor aquela tarde era confortavelmente apreciado pelo moreno que, acendendo um novo cigarro depois do anterior ter apagado, se deixou relaxar na cadeira com rodinhas que ficava atrás de seu balcão de trabalho. O estofado de couro fazendo maravilhas para sua coluna, agora que ele permitiu-se descansar um pouco depois de mais um dia duro de trabalho.

“Morar sozinho nem sempre é fácil.”, pensou após tragar um pouco o cigarro. “Pergunto-me o que deveria fazer agora... Talvez ler um pouco mais sobre moldes usados nas espadas do período Greco-Romano?” uma pequena nuvem de fumaça começara a se formar acima de si, Tyler tragando lentamente o cigarro era a causa disso. Refletindo seus pensamentos, a fumaça foi espalhada pelo vento quase que inexistente no recinto, tomando a forma de uma bigorna desfigurada antes de desaparecer no ar. Os óculos do artesão pendiam na ponte do nariz, prontos para cair, antes de serem empurrados de volta com facilidade praticada ao seu estado original.

Um silêncio antinatural inundou a sala, como um manto quente, nos minutos que se seguiram. Esse silêncio só foi quebrado pelo som de Tyler exalando a fumaça do fumo, e o chilrear de pássaros ocasional.

Foi quando a campainha tocou.

Suspirando, descontente, olhou de relance para a única janela que o quarto continha, contestando que não havia ninguém do lado de fora além de uma figura encapuzada.

Com um baque surdo, Tyler plantou os pés na mesa, tomando cuidado para não tocar no vaso a secar, e empurrou-se com o auxilio da cadeira com rodinhas em direção à porta.

O que se seguiu foi uma exibição de destreza, e definitiva idiotice, impressionante. O som grotesco de uma cadeira descendo degraus ecoou na casa, seguido de perto pelo som da mesma cadeira caindo e tombando no chão com seu ocupante. “Parece-me que algo está errado com a cadeira, terei de fazer ajustes mais tarde.”, pensou um tanto aborrecido.

E a campainha tocou novamente, a ironia.

- Já vai, já vai. Me de um momento. – Resmungou, irritado. Tyler não gostava de falhar com suas invenções, especialmente em ajustes numa cadeira com rodinhas.

Ao abrir a porta, depois de se desenroscar da cadeira, ele se deparou com a visão mais... Estranho que seus olhos já tinham visto.

Um homem, um homem absurdamente alto, estava de pé na soleira da porta, olhando para ele. Isso por si só não era motivo de alarme, mas o fato de que seus olhos se resumiam a uma grande esfera ocular de cor marrom-escura foi bastante preocupante. Se isso não bastasse, ele podia ver a grande quantidade de massa muscular pura abaixo da regata rasgada, coberta somente por um, sobretudo desfiado. – Eu suponho que o senhor não veio aqui para uma visita agradável? – Questionou ele.

- Pode apostar garoto. – Grunhiu a besta, irrompendo pela porta com tudo.

- Eu imaginei. – TYler se afastou da porta rapidamente, tendo sorte porque no momento seguinte um grande punho impactou-se com a estante atrás dele, derrubando todos os livros e aparatos que ela continha. Isso incluiu a televisão pesada e quase impossível de se derrubar com um soco na maldita estante. – Bem... Essa era a minha estante favorita, você sabe. – Disse ele com uma expressão de desagrado no rosto.

- Como se eu me importasse. – Livre do manto, a besta semelhante a um homem agora expunha sua enorme quantidade de músculos e o grande olho que ocupava metade do rosto de feições rudes. Ela rugiu e basicamente trotou, como um touro enraivecido, em sua direção.

- Eu adoraria saber que tipo de bolsa eu poderia fazer com sua pele, ciclope, mas não estou interessado em ser morto tão cedo. – Tyler se lembrou de uma história vaga sobre ciclopes, gigantes de um olho só, em sua infância. Esse homem se encaixava na descrição, embora fosse muito menor do que os descritos no conto. Embora, três metros não era exatamente pequeno.

- Você não vai escapar semideus, mesmo sendo filho de quem você é. – Rosnou o ciclope, avançando novamente em direção a um Tyler meio confuso.

Nesse período de tempo diversas coisas aconteceram em uma só sucessão; A porta de entrada foi estourada, novamente, e uma criatura metade bode, metade humano entrou na sala com pressa. “Sátiro”, a mente do moreno gritou. O ciclope investiu contra ele, o punho maciço prestes a impactar de frente a seu rosto. Um brilho dourado cercou a mão que ele instintivamente levantou e uma espécie de martelo de ferreiro maciço apareceu. O martelo, feito de um material que ele não reconheceu, era reconfortantemente leve em sua mão destra e, quase que instintivamente ele se desviou por pouco, na verdade, da investida fatal do monstro, logo em seguida enfiando um dos lados do martelo brutalmente no rosto do pseudo-gigante, que logo em seguida desapareceu em pó dourado.

- Esse martelo... É muito interessante. Devo encontrar os materiais apropriados para forjar algo assim. – O sátiro, loiro de olhos castanhos, encarou o garoto estranhamente, antes que Tyler desmaiou na doce inconsciência. Tal façanha havia tido seu preço, especialmente depois de duas horas de trabalho interrupto e sem comida.

Foi somente horas depois que ele acordou, ainda cansado, encarando um holograma de um martelo se impactando contra uma bigorna, acima de sua cabeça.

- Você foi determinado rapidamente, isso é bom. – Foi tudo o que ouviu antes de desmaiar na doce inconsciência.

Armas Escolhidas


- Espada de Bronze (Item de reclamação)
- Cota de Malha (Item de reclamação)
- Saquinho de Ambrosia 100g (Item de reclamação)
Eu, Tyler N. Martell, concordo com as regras e politicas de privacidade do The Olympian Code e me comprometo a segui-las.
Thanks Ártemis @The Olympian Code

Mensagem por Tyler N. Martell 15/01/14, 05:15 pm

Tyler N. Martell

Proles de Hefesto
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Aprovado!
Bem vindo ao acampamento, prole de Hefesto.

Mensagem por Hécate 16/01/14, 01:17 pm

Hécate
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Deusa Menor
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