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Arena Comum

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Arena Comum

É um amplo espaço destinado a treino com diversos tipos de armas. A arena é cercada por uma pequena arquibancada, onde espectadores, instrutores e campistas cansados costumam sentar. Há também um espaço com diversos bonecos de palha, encantados ou não, contra quem alguns campistas lutam, a fim de melhorarem certos movimentos. Essas lutas poderiam durar uma eternidade, pois os bonecos de palha se recompõem sempre que atingidos.

Do outro lado há pequenas quadras que demarcam arenas de treinamento. Ali é onde alguns campistas treinam movimentos contra o vento ou disputam pequenos duelos com instrutores.

- A arena serve para treinar seu personagem e deixá-lo mais forte. Um bom treino deve ser coerente, criativo e sem erros ortográficos. Treinos podem render experiência e até 3 pontos de perícia.
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Mensagem por Ártemis 07/11/13, 01:33 pm

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Naquele dia eu havia acordado bem cedo, ainda não acostumado com a ideia de meu pai ser o Deus dos Ladrões, principalmente com a minha mãe enchendo minha cabeça dizendo que ele morreu antes de eu nascer, mas eu sempre soube que era mentira, toda vez que ela falava dele acabava mudando de assunto e por ai vai.
Agora era hora de me acostumar e reconhecer isso, que posso ser um dos melhores ladrões do mundo, ou quem sabe até um maratonista, pelo visto meu pai é Deus de várias coisas diferentes, o que é bem legal. Por incrível que pareça, me deram uma espada e um escudo dizendo que todo semi deus reclamado por seu pai ou mãe ganhavam, porém a ideia de usar uma espada é legal, porém difícil. Logo que peguei a espada e a mexi um pouco no ar, vi que seria diferente dos filmes, teria que treinar muito para conseguir usar bem, não apenas espadas, mas também outras armas que eu estava pensando em comprar, por exemplo uma adaga que pega fogo! Isso parece coisa até de filme.
Assim que cheguei na arena com a espada na mão direita e o escudo preso no meu braço esquerdo, vi que haviam várias partes diferentes, por exemplo um local com bonecos de palha que ficavam parados, já outros se mexiam de algum jeito e por mais incrível que pareça, eles se regeneravam, o que é totalmente "Ai meu cérebro"! Fiquei admirado com aquelas coisas, mas fui terminar o que havia começado, já estava começando a mexer a espada de um lado para outro quase acertando algumas pessoas que estavam treinando lá. Andei até a frente de um boneco que ficava parado e comecei a acertar ele de um jeito totalmente estranho que se acertasse alguém, poderia arrancar seu braço de uma vez, ou quem sabe até o meu. A espada ia de um jeito totalmente sem rumo e quando eu retirava ela, estava torta quase me acertando. Continuei assim por um tempo até chegar um cara totalmente musculoso, segurando uma espada que chegava a ser quase 2 vezes meu braço e segurava como se fosse um palito de dente, ele segurou meu braço e seu olhar me dava medo, muito medo.
-Ei, assim vai arrancar o braço de alguém. Ou a sua perna, novato?
Olhei relutante para ele, com um certo medo de responder, mas afirmei com a cabeça com um tanto de medo, logo ele voltou a falar.
-Prole de?
Olhei com uma certa dúvida, me perguntando o que é prole.
-Prole? Parece nome de comida estrangeira.
Ele revirou os olhos e bufou, mostrando a raiva que provavelmente aumentou com a minha resposta.
-Você é filho de quem?
Fiz uma cara de quem havia entendido e sorri de canto.
-Ah sim, um tal de Hermes. Conhece?
Ele colocou a mão no rosto como se estivesse com pena de mim, simplesmente suspirou e olhou pra mim novamente, mas dessa vez não me deixou com medo.
-Olha, para você se usar uma espada, tem que manter postura ereta, ficar de lado para diminuir a área de acerto e pelo amor de Zeus, dar golpes precisos, leves e fortes, não bancar o estripador, entendeu?
Ele ficou de lado, colocou um pé para frente e rapidamente acertou uma estocada na cabeça do boneco que fez ela grudar na ponta da espada e quando ele puxou e a cabeça do boneco veio junta, ela sumiu e voltou para seu corpo, o que foi extremamente aterrorizante para mim. Porém afirmei com a cabeça e imitei o que ele havia feito, mas a estocada que errei por alguns centímetros da sua cabeça e acertei o ar, porém logo ele dava outro conselho.
-Apenas treine e irá acertar, provavelmente.
E ele foi para o outro lado da quadra lutar contra uns 3 bonecos que se mexiam, ao mesmo tempo. Olhei admirado para ele, mas me concentrei no meu treinamento, olhando para a cabeça do boneco. Respirei devagar, coloquei um pé pra frente e empurrei meu braço com apenas a força necessária para acertar ele, porém com uma certa calma estranha, logo vendo o resultado: acertei no meio da testa do boneco e quando puxei a espada, a cabeça do boneco veio junto com ela, sorri como se houvesse ganhado na loteria ou algo assim. Olhei pra espada na minha mão e novamente coloquei meu pé para frente, mas dessa vez em vez de uma estocada, coloquei a espada para o lado de fora dando um corte horizontal na barriga do boneco. O corte havia sido um pouco profundo, até sou bom com a espada e voltei a dar cortes variados, porém apenas sei o que havia visto em filmes: cortes horizontais, verticais e estocadas.
Demorei um tempo para ficar cansado, então voltei para o chalé para tomar um banho.

Mensagem por Kurt 17/12/13, 07:39 am

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Primeiro Treino!!
The Ballad Of The Gods


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Estava no chalé do meu pai sem fazer nada, apenas fazendo o que gosto de fazer em momentos entediantes, desenhar. Mas como eu estava percebendo, todos estavam saindo para duelar, no caso ter uma batalho um contra um, e parecia ser bastante interessante. Logo eu pego meus óculos, meu Escudo e minha Lança e saio do chalé do meu pai direto para a arena, muitos dos Meio Sangues estavam lutando entre si, parecia ser bastante divertido e distraia bastante, mas o que seria mais interessante do que lutar com um meio sangue? Lutar com um monstro, óbvio. Então fui rapidamente procurar um, e felizmente achei uma Harpia. Nossa, ela era muito linda, porém não tão interessante. Nesse momento pego minha Lança de Bronze e meu Escudo de Bronze e mim preparo para a luta, que parecia que iria começar, já que chamei à atenção Harpia sem querer.  Em questões de segundos, a Harpia da um grito agudo aterrorizantemente alto, e voa em minha direção para me acertar com suas garras, todavia com o escudo me defendo do ataque e com a espada tento acerta-lá, mas ela é muito rápida. Felizmente penso em um plano, porém, devido a estarmos em um plano aberto seria mais difícil derrota-lá, mas pra tudo a um jeito. Seguro minha Lança firmemente, e quando ela tenta me acertar saio correndo, e devido a um obstáculo, consigo dar um leve salto para trás, que no momento do mesmo da uma brecha para que eu pudesse cravar a minha Lança nas costas da criatura, mas só consegui fazer um ferimento.
A luta estava ficando mais difícil, porém, devido a uma grande habilidade que herdei da minha mãe de ficar calmo, consegui me concentrar e pensar em mais outra estratégia, todavia, essa tinha que dar certo ou é Game Over para mim. Logo após formular a estrategia, começo a girar a lançar simultaneamente fazendo uma leve nuvem de poeira, devido a estarmos em um lugar com muita areia. Nesse momento aproveito que a Harpia estava confusa, e com o escudo faço um bumerangue e lanço na mesma forçando ela a descer, o que fez eu sair correndo em direção a mesma e desferir vários golpes consecutivos em seu rosto e suas laterais, parando atrás da mesma e acabando com um chute parafuso em suas costelas. A Harpia berra com uma dor tremenda, mas com muita raiva, a mesma não desisti e parte novamente para cima de mim, mas desvio me lançando para o lado esquerdo, porém ela aproveita sua velocidade e volta na direção oposta me acertando com suas garras em meus dois ombros. Ponho a mãos nos mesmos vendo-os sangrar levemente, e logo olhando pra Harpia digo.
-Você é muito habilidosa criatura, mas será que é inteligente suficiente para derrotar um filho de Ares? Nos somos reconhecidos por rejeitar a dor, mas será que você aguenta uma lança em seu coração, ou entrando vagarosamente em sua carne? Eu acho que não.
A Harpia olha um pouco intimidada, mas ela solta outro grito, só que mais alto ainda. Ela parecia estar fazendo aquilo para intimidar, mas o truque não funciona quando já sabemos que tudo é uma farsa. Porém, a mesma olha para mim e sorri de modo irônico e diz.
-Você acha que é muito poderoso semi-deus? Pois não ache, porque você vai morrer nas minhas garras quando te matar devagar, e ver seu sangue molhando esse solo.
-Nossa, fico muito orgulhoso por saber que você super se preocupa comigo, também te amo, te amo a ponto de enfiar minha lança em seu coração.
Nessa hora eu corro em direção a Harpia e tento acerta-lá com a lâmina, entretanto a mesma desvia, mas o que ela não sabe é que a Lança não só tem a parte da lâmina que usamos em batalha, então logo com o cabo, acerto um golpe forte na cabeça da mesma para desnorteá-lá.
-E agora aberração, se tocou?
Falo enquanto aproveito a confusão na mente da criatura, e com minha destreza, ajeito meu óculos, enquanto rapidamente enfio a lança no coração da Harpia enquanto a vejo sangrar muito, e cair todo aquele sangue em minha roupa muito nova.
-Sua nojenta, essa era uma das roupas que eu mais gosto, ou gostava.
Falo enquanto deixo a mesma no chão sangrando, enquanto vou a enfermaria cuidar do ferimento e depois ir para o chalé do meu pai sei lá, ler ou ouvir um pouco de música.





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Mensagem por Hiro K. D. Stuart 17/12/13, 05:02 pm

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Kurt C. Ackles - 80xp + 2 pontos de perícia.

Foi um ótimo treino, bem real para um semideus novato, recebendo orientações e iniciando o manejo de espadas. Parabéns.

Hiro K. D. Stuart - 65xp + 2 pontos de perícia

Gostei principalmente das partes de ação. Foi bem criativo, embora não tenha sido exatamente um treino de novato.

Mensagem por Poseidon 17/12/13, 06:31 pm

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Era uma noite fresca no acampamento, dava pra fazer um treininho noturno bom e depois tomar um banho para fazer eu cair na cama de vez, mas pensei em uma nova coisa para se fazer, ir no Mercado comprar uma nova arma, que eu soube que tem as melhores. E estavam certos, haviam espadas com "elementos", uma até pegava fogo e outra dava choques nas pessoas, é uma coisa extremamente filmes. Porém eu tinha apenas 200 dracmas, um dinheiro que usavam na Grécia, mas me pergunto porque usam hoje em dia. Ainda. Comecei a ver o preço das coisas e pelo que soube, uma adaga para um filho de Hermes seria uma boa, mas eu precisaria de uma armadura também, para me preparar em missões ou lutar contra monstros, o que não me parecia ser uma ideia muito tentadora.
Escolhi uma adaga que pegava fogo e uma armadura de ossos, que ideia mais bizarra, porém legal. A armadura guardei no Chalé, no meu armário especial onde nenhum dos meus irmãos ou novatos roubaria. Depois de ver que estava totalmente seguro, fui andando com a adaga em mãos, mexendo nela admirando sua lâmina meio avermelhada, pensando como faria ela pegar fogo e como seria acertar em um boneco de palha. Na última vez, ele se regenerou, mas era uma espada comum e agora com uma espada de faz fogo, ele iria queimar até não ter mais?
Fiquei me perguntando isso até chegar na arena e colocar a adaga num dos bonecos, apenas para testar. A palha começou a pegar fogo rapidamente e é claro que eu coloquei a mão para trás largando a adaga no chão, vendo a palha queimar rapidamente da cabeça até os pés e depois aparecer a palha como se não tivesse ocorrido nada. Claro que fiquei surpreso pela palha ter se regenerado, mas pelo visto, teria que me acostumar. Peguei a adaga no chão que estava fria, como se não tivesse pegado fogo, bem, na verdade ela emanava um certo calor, mas não muito.
Por incrível que pareça, mexer com adaga parecia ser mais fácil do que mexer com uma espada, pelo menos pra mim.  Talvez pela cleptomania ou eu somente havia nascido com uma certa habilidade, mas depois iria perguntar isso para um dos meus irmãos mais experientes, eles haviam falado para eu comprar a adaga. Mexi ela de uma mão para a outra tentando imitar um dos filmes de Kung Fu que eu havia visto, mas não era tão fácil porque ela começou a pegar fogo enquanto eu jogava ela no ar e virou um tipo estranho de batata quente com uma adaga em chamas, até ela cair no chão porque não a segurei. Peguei ela novamente e virei de lado olhando para o boneco, segurei ela firmemente pelo cabo deixando a lâmina para o lado de fora do meu braço, dando cortes onde seria o abdômen do boneco, vendo as chamas se formarem, consumir quase todo o boneco e logo ele voltar ao normal, estava até ficando repetitivo e chato fazer isso, esperar o boneco se regenerar e tive uma ideia meio que brilhante.
Andei até um dos bonecos que se mexiam, fiquei na frente dele me perguntando se ele revidaria ou apenas se mexeria e comecei a atacar ele para ver, o que para a minha integridade física, ele apenas se desviava. Cada golpe que eu errava, eu ficava mais ansioso para ver como seria acertar ele, até finalmente notar que apenas com a faca não daria muito resultado, precisaria usar mãos, pernas, o que fosse necessário. Acertei um chute onde seria a costela do boneco devido a um golpe meio que surpresa depois de uma tentativa de corte e finalmente aproveitando que ele ficou parado por alguns segundos, cortei o braço dele, errando um pouco devido ao seu movimento. VI o fogo consumir ele por inteiro e quando voltou ao normal, sorri de canto e levantei os braços tentando imitar um daqueles caras que lutam boxe, com os braços defendendo o rosto e uma parte do peito, segurando a adaga do mesmo jeito que antes, cheguei perto do boneco e ameacei com um soco no rosto, porém um soco com a mão que segurava a adaga acabou virando um corte pelo peito do boneco e comecei a pensar melhor em algumas possibilidades para batalhas futuras, mas deixaria para depois. O fogo acendeu a arena por alguns momentos, depois me virei e fui para o chalé tomar banho, torcendo para não ter sido roubado.

Mensagem por Kurt 17/12/13, 07:46 pm

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Kurt C. Ackles - Novamente, um ótimo treino, bem escrito e coerente.
70xp + 2 pontos.

Ps: Caso queira escolher onde colocará seus pontos, avisa no seu post. No máximo vc ganha 3 pontos, então cubra as 3 possibilidades Wink 

Mensagem por Poseidon 17/12/13, 08:21 pm

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Segundo Treino!!
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Depois da luta contra a Harpia, decido voltar ao Chalé do Ares para descansar um pouco, pego outro livro muito bom chamado Fallen, que conta a história de um anjo que se apaixona por uma mortal, se bem que isso me lembra muito a relação dos Deuses com os mortais ou as mortais, é bem interessante. Porém, no final do livro, o anjo decidi ficar com a mortal, mas na realidade, o sistema não funciona bem assim, porque os Deuses, devido a algumas regras, ou "a" regra, eles são proibidos de ficar com seus pretendentes mortais e com seus filhos semi-deuses. É, a vida é dura e a realidade tem que ser enfrentada com braço de ferro, o que não é meu caso. Após chegar a uma parte interessante do livro, eu vejo um garoto derrotando outro e ainda faz insinuações ofensivas para o derrotado. Bem, aquilo era até normal, mas eu não sei o que me deu, eu queria dar uma surra naquele cara e mostrar que ele não é um deus para sair julgando, nem ofendendo ninguém, e olhe lá, que nem os deuses fazem tais atos. Logo pego minha Lança de Bronze e meu Escudo de Bronze, e me dirijo a arena, pois parecia que o garoto estava fazendo alguns desafiantes para derrotar, e eu chego bem na hora, e não sei porque mas acho que sou o desafiado número um. No momento que chego a arena o garoto me avista e me desafia sem qualquer problema pelo que parecia.
-Ei, você. Sim, é você mesmo garoto do capuz vermelho e da Lança e Escudo de Bronze. A partir de agora, na frente de todos, estou te desafiando para uma luta, e que seja até algum de nos desmaiar, aceita ou não aceita, covarde?
Sorrio ironicamente para o garoto, tiro o capuz e fico olhando para o mesmo com uma expressão morta, aquilo era algo que tinha desde criança, uma expressão que fazia até meu próprio ser cair em intimidação. Porém naquela hora não pretendia intimidar, e sim machucar seriamente aquele garoto.
-Eu aceito seu desafio, senhor dos babacas. Mas eu vou te avisando, não vai chorando pra seu papai ou mamãe quando você levar um chute na bunda de um filho de Ares.
Falo enquanto seguro a Lança e o Escudo firmemente e me preparo para a luta. Agora era, fazer ele desmaiar, ou soca-ló até ele chorar pra valer, o que acho que iria rolar.
-Você tá louco, agora que vou te arrebentar todo.
Ele parecia disposto a me ferir a qualquer preço. Então logo o garoto pega sua espada e avança sem qualquer tipo de estrategia para cima de mim, usando vários golpes inúteis que foram defendidos pelo meu escudo. Nesse momento consigo em alguns segundos lhe dar uma rasteira e em meio a queda do mesmo, acerto um chute bem no meio do seu estômago. O garoto parecia estar sentindo uma leve dor enjoativa e uma ânsia de vômito. Bem, pensei que a luta tinha acabado, mas o mesmo se levanta e consegue me acertar um soco muito facilmente, aquilo foi imperdoável de minha parte, ter baixado a guarda tão ridiculamente assim. Mas no momento que o garoto começa a se achar "o bom", seguro no braço dele, e começo a dar várias joelhadas consecutivas em suas costelas, e logo forço ele a virar devido a eu estar entortando seu braço. Bem, aquilo vai ensina-ló a não se achar antes da luta estar ganha. Todavia, ele parecia ter uma grande força de vontade, logo se levanta e começa a usar novamente vários golpes com a espadas, e acerta um leve golpe em minha perna, que logo faz um pequeno corte que sangrava lentamente e os outros ataques foram defendidos com a lançar, que me ajudou muito no término do ataque do garoto, o que me dá oportunidade de usar o cabo a meu favor, acertando as pernas dele lateralmente e terminando minha sessão de ataque com um chute inverso no rosto do garoto, o que faz o mesmo saltar para trás.
-Você acha que vai ganhar assim tão fácil, filho de Ares? Pois não pense, sou filho de Dionísio.
Nossa, grande coisa para mim naquele momento. Nem se ele fosse filho de um dos grandes Deuses, isso não importa, o que importa é suas habilidades, isso é a realidade. Naquele momento o garoto não queria de jeito nenhum se entregar, e pelo jeito queria me fazer desmaiar a qualquer custo, então começou a usar seu escudo para me atacar no rosto, e infelizmente funcionou, porém, na hora que ele ia usar o mesmo ataque, seguro o escudo dele, e com o meu, uso para para fazer uma rota com as paredes da arenas para acertar o filho de Dionísio pelas costas, e funcionou, foi bem na coluna dele.
-Nossa, você parece não estar indo bem filho de Dionísio.
O garoto enfurecido, se levanta e corre em minha direção e tenta usar um chute parafuso comigo, mas seguro sua perna e o lanço na parede, e em seguida com meu braço, dou uma leve pressão em seu estômago ao imprensa-lo com a parede. Ele começa a ficar com uma falta de ar aguda, entretanto, ele aproveita a situação e soca meu estômago e me da uma rasteira, mas para a infelicidade do filho de Dionísio a minha lança estava perto de mim, o que me fez pega-lá e faze-lá girar para topar nos pés do filho do deus do vinho e faze-ló cair violentamente no chão. Acho que aquilo era Game Over para ele, então me levanto um pouco sentido com as dores, mas nada de grave e olho para ele dizendo.
-Xaque mate perdedor.
Falo enquanto saiu da arena e vejo os outros semi-deuses gritando, e olhando para o filho do deus do vinho, que antes se achava muita coisa, e agora é apenas um otário. Não senti orgulho em fazer aquilo, mas infelizmente as ações das pessoas levam elas para o que elas merecem. Depois da luta vou para a enfermaria, em seguida para a cantina e depois para o chalé do meu pai.





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Mensagem por Hiro K. D. Stuart 18/12/13, 05:14 pm

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A pior parte de apanhar não é de fato a dor sentida, isto é apenas algo físico e facilmente tratado, contudo o lado mental de tal ato é deveras perturbador àquele que sofre. A impotência e humilhação sentidas ao se receber um soco e sentir-se desnorteado soma-se ao sentimento de raiva e ódio, não é uma combinação agradável a nenhuma das partes envolvidas na briga. Ela nunca havia gostado de apanhar, mesmo que fosse um peteleco ou cascudo. Veronika não gostava nem mesmo que as pessoas a tocassem, logo levar um soco estava fora da lista de coisas que a agradavam (talvez estivesse fora da lista de qualquer um). Naquele momento sua vontade era de pegar a corda mais próxima e enforcar a pessoa que ousava lhe bater, mas conteve-se, afinal não faria sentido matar seu “instrutor”.


Rick Stewart não passava de um filhos de Ares revoltado que achava muito engraçado bater em pessoas que ele considerava mais fraca que ele. Talvez desse um belo soldado, o garoto parecia gostar de chacina, sangue e coisas bizarras que os filhos do Deus da Guerra achavam fascinantes. Em suma, o rapaz apenas queria bater em todos e sentir-se um herói de guerra enquanto ria com seus dentes tortos do rosto distorcido de dor dos seus agredidos. Rick era o instrutor de Robers naquela tarde. Não que ele soubesse disto, claro que não, a maioria dos instrutores da garota não sabia que a ensinavam algo, e com o brutamonte acéfalo não era diferente. Ele aprimoraria sua habilidade em brigas, luta livre especificamente.


Não era algo muito difícil conseguir uma briga, às vezes uma palavra bastava outras vezes ela precisava se esforçar mais, todavia com aquele rapaz ela não precisou de nada mais do que um esbarrão. Para sua felicidade (ou não) Rick respondeu com sua grosseria costumeira antes de agredi-la. Apesar de ser uma menina, Veronika sabia que Rick não hesitaria em dar-lhe uma surra, e isso era, naquele momento, algo bom. E o melhor em seu “instrutor” era que ele não passava de um semideus irritadinho que tinha bons golpes e uma estrutura física não tão horrível. Rick Stewart não era tão alto – mesma altura que Robers na realidade – e tinha um porte físico bom, não exagerado. Ele tinha os cabelos loiros e a pele queimada de sol, e seus olhos brilhavam da cor do mar. Ele seria um rapaz bonito caso nunca abrisse sua boca ou sorrisse, mostrando aqueles dentes horrorosos e aquela voz estridente como um passarinho.


Não sei dizer exatamente porque, mas Veronika ria. Mesmo após ter sido prensada na parede da arena, mesmo com o braço de Rick impedindo sua respiração. Talvez ela estava rindo daquela expressão na face do garoto, o rosto do loiro estava contorcido numa expressão raivosa, como se ele fosse um cão infernal prestes a matar um meio-sangue. Ou talvez ela apenas tivesse um parafuso a menos, não se sabe na verdade. Então Veronika parara de rir, o ar estava acabando para a garota e ela tinha poucos segundos antes de perder a consciência. A luta com a harpia passou pela mente da garota, deixando-lhe tonta com àquela vaga lembrança. A descartou esse pensamento e passou a pensar várias hipóteses de golpes que ela poderia realizar. Entretanto acabou optando por chutar as partes sensíveis do rapaz a sua frente.


A loira caiu diante do rapaz, seus pulmões buscavam o ar com rapidez. Rick grunhiu raivosamente, estava incrivelmente irritado. “Você vai me pagar, maldita”, prometeu o filho de Ares. Após sua ‘recuperação’ momentânea, Veronika se levantou e avançou na direção do loiro que ainda estava desnorteado com o golpe da menina. Punho cerrado, base firme, impulso. O soco seria certeiro, se Rick não tivesse um sexto sentido para lutas e desviado no último momento. O filho de Ares revidou com um soco no estômago e outro no rosto.


A cabeça da loira começou a rodar e pontos negros surgiam em sua mente, iria desmaiar? Ela tossiu e sangue saiu de sua boca. Era óbvio, ela precisava de um plano para sair viva dali. Olhou ao redor e constatou que todos assistiam sua derrota, não fariam nada para auxiliá-la isto estava mais que óbvio. Novamente cuspiu o sangue, o gosto do líquido era ferroso e estava por toda sua boca.


O próximo soco não tardou em sua chegada, parecia que tudo se passava em câmera lenta ao olhos da garota. Ela viu os punhos de Stewart irem em direção a sua face e por pouco desviou, o rapaz grunhiu. Em seguida ele avançou estendendo o braço e agarrando as loiras madeixas de Robers, com força começou a puxá-la na intenção de girar a garota desequilibrando-a para que caísse. Ao invés disso, Veronika socou o nariz do garoto e deu duas joelhadas novamente atingira sua “parte sensível masculina”.


Os golpes foram o bastante para tirar um gemido de dor de Rick e faze-lo desprender-se de seu cabelo. Seu couro cabeludo ardia, mas um sorriso surgiu nos lábios da loira ao saber que podia lutar contra um filho de Ares e sobreviver. Sem esperar a recuperação do rapaz, Veronika avançou. Segurou com ambas as mãos o cabelo aloirado dele e empurrou a cabeça de Olaf para baixo aproveitando que o rapaz já estava meio contorcido, no mesmo instante levantou seu joelho esquerdo com força dando uma joelhada forte no nariz do garoto, o fazendo sangrar.


Assim que se viu livre das mãos da loira, Rick se revoltou e avançou para cima da filha de Apolo com socos e chutes. Com muita sorte a menina conseguiu desviar de alguns golpes que quebrariam os alinhados dentes brancos dela. Entretanto ainda fora atingida por alguns dos golpes do rapaz. Por fim, Olaf atingiu-a na lateral esquerda da barriga, tão forte que a menina voou para longe do rapaz.


Todos observavam a cena com horror, estaria Veronika morta? A menina não se mexia! O filho de Ares se aproximou da menina cautelosamente, Quíron o mataria se tivesse tirado a vida da garota. Quanto mais se aproximava, mais frio ele suava. Ele se virou para chamar por um filho de Apolo quando surpreendentemente foi de encontro ao chão com força, Veronika tinha lhe dado uma rasteira e se levantado. Ela se aproximou de Rick e chutou-o uma, duas, três vezes na barriga até perceber que a respiração dele estava falha e que agora ele estava de bruços tentando se levantar.


- Parem com isto! – a voz de Quíron ecoou pela arena. Provavelmente alguém havia denunciando ao centauro o que ocorria na arena. Veronika suspirou relaxada, se Rick levantasse ela não daria conta dele. – Veronika o que está fazendo?


- Me defendendo, apenas. – resmungou a semideusa com sua costumeira voz de descaso. – Com licença, Quíron. Mas preciso de uma passada na enfermaria... – a menina lançou um vestígio de sorriso ao centauro, como se pedisse desculpas e saiu. Ofegando e sentindo as dores dos hematomas e ferimentos já que agora toda a adrenalina anestésica já se esvaia de seu corpo, para a sua desgraça, ela se dirigia para a enfermaria. Tinha hematomas de todos os gêneros pelo corpo, estava dolorida e aqueles pontinhos negros insistiam em continuar em sua visão. Mal dera dois passos e foi ao chão, inconsciente.

thanks juuub's from @bg !

Treino!
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Taggeds: Rick Stewart, o brigão.
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Mensagem por Veronika A. Robers 19/12/13, 10:18 am

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Mensagem por Poseidon 19/12/13, 10:47 am

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Hiro K. D. Stuart escreveu:
Terceiro Treino!!
The Ballad Of The Gods


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Eu nunca tinha percebido isso, mas eu tenho um sério problema que acho que isso iria mudar a opinião de muitas pessoas. Os outros já tinham percebido que tenho uma falha em meu porte físico, que é não ter músculos avantajados. Ah, mas isso não é defeito, no caso é sim para os filhos de Ares, err, é muito difícil, entretanto não é o fim do mundo, isso ia me ajudar em algo que estava prestes a acontecer. Quando acordei de manhã e estava com muita fome, fui logo ver se tinha algo de bom para comer naquele miserável chalé do meu pai. Nossa, tudo bem que sou filho de Ares e não tenho nenhum tipo de frescura, mas pra falar a verdade uma faxina e uma boa manutenção não ia nada mal naquele lugar. Era o que eu pensei quando estava comendo meu serial e via Cassie saindo vagarosamente do chalé. Sim, Cassie é minha irmã, e é mais  velha do que eu um ano, então quer dizer que depois que Cassie nasceu meu pai não perdeu tempo para fazer algo que parece que ele gosta muito. Mas voltando ao assunto, depois de tomar um café da manhã reforçado, fui na arena novamente para ver se tinha alguém disposto a lutar. Porque já faz uns dias que fiquei parado sem fazer nada, e um treininho não cairia mal naquele momento. Logo, sem muita demora, uma garota filha de Atena, aparece e me desafia. Não esperei ela chamar uma segunda vez, fui logo aceitando o desafio e rapidamente fomos para a arena começar o treino. Ela parecia estar muito calma, isso era bom, afinal não é legal treinar com alguém que fica nervoso e começa a fazer loucuras no treino. Antes do mesmo começar, damos uma pequena alongada se exercitando um pouco, pois parecíamos os dois um pouquinho enferrujados. Após acabar os exercícios de aquecimento, ela pega sua espada e eu pego minha lança, nesse caso só usaríamos nossas armas de ataque, as de defesas estariam neutras, não a usaremos no treino. Então logo olho para ela e pergunto.
-Está pronta, err?!
-Miranda, meu nome é Miranda.
-Me chamo Hiro, mas pode me chamar de Hei, Miranda.
Depois das apresentações breve, a luta ia começar. Ela logo não perde tempo e avança vorazmente em cima de mim, utilizando sua espada em um ritmo muito seguro e bem coordenado, ela sabia o que estava fazendo, afinal, ela é filha da Deusa da Sabedoria. Miranda não parava o ataque, até que com a minha lança, em um movimento inverso do dela por baixo, consigo desferir um golpe que fez com que a espada dela levantasse por alguns segundos, o que deixou a guarda dela baixa, mas quando tentei utilizar o lado de trás da Lança para acertar em seu estômago, ela com sua perna, rapidamente desfere um golpe na lança, fazendo ela ser repelida. Nossa, aquilo foi genial, mas o treino ainda não tinha acabado e foi nesse momento, que com minhas pernas, utilizo uma "tesoura" nela, golpe que segura as pernas do inimigo fortemente com as suas, e faz o mesmo girar horizontalmente. E felizmente o golpe deu certo, ela girou e consegui da um chute em seu tórax. Porém ela se levanta com a mão no tórax e avança novamente por cima de mim, entretanto, quando eu iria acertar um golpe frontalmente nela, ela devia, e com a parte de apoio da espada, ela acerta meu joelho esquerdo fortemente, fazendo eu começar a andar estranhamente, mais especificadamente, cambaleando. Aquela garota é muito boa, mas o mais legal é que ela não era que nem o último garoto que eu lutei, ela era uma ótima jogadora e não se "achava" quando acertava um golpe, ela sempre se concentrava em suas estratégias.
-Nossa, tenho que admitir que você é muito boa Miranda, porém...
-Porém o que, Hei?
Pergunta ela sorrindo, e esperando eu atacar. Então para não fazer Miranda esperar, corri em sua direção rapidamente, só que quando ela pensou que eu iria ataca-lá com a lâmina da lança, eu a utilizei na verdade como uma vara de salto, para saltar ela e chutar simultaneamente durando 2 segundos, suas costas. Ela saia andando alguns centímetros por causa dos chutes, todavia, ela aproveita a situação e me da uma rasteira, fazendo eu cair desajeitadamente no chão, mas girando as pernas e apoiando as mãos no chão, me levanto ligeiramente e fico olhando para ela, enquanto trocamos olhares. No momento ela não perdia sua confiança e sorria muito seguramente, algo bom que não era, afinal, ninguém sorri tão seguramente assim, sempre a uma dúvida no olhar de uma pessoa que luta ou treina, ah não ser que ela tenha algo em mente, e Miranda tinha. Em certo momento ela lança sua espada em mim, mas devido a minha capacidade de contorcionismo, eu consigo me contorcer o bastante para trás para me esquivar da espada. Porém ela não queria me acertar e sim me distrair para vim correndo e me acertar um chute no estômago, e deu muito certo.
Naquele momento a luta já estava em seu estado final, não sabíamos quem estava ganhando, mas eu fiz algo que tinha muita mania de fazer, apertar meu bracelete fortemente, aquilo era um sinal de empolgação, e que a luta iria acabar, seja ela a meu favor ou contra mim. Logo então ela corre em minha direção e eu corro em sua direção, estávamos os dois sem armas e agora era um contra um, sem equipamentos. Ela começa começa me chutando, mas defendo com meus dois braços, e em seguida começa a dar vários socos, que também são defendidos pelos meus braços, mas em certo momento, com meus cotovelos, acerto seus dois ombros fortemente, fazendo a mesma se ajoelhar de dor, e logo em seguida pego minha lança vagarosamente e aponto para ela, naquele momento a luta tinha acabado. Bem, na verdade estávamos os dois exaustos, então ajudei ela a se levantar e coloquei meu capuz dizendo.
-Você é uma das poucas que sabem usar suas habilidades de verdade, e que não se acha a "Deusa".
-Que bom que você acha isso, mas da próxima você perde.
Fala ela enquanto sorri novamente para mim, e sai devagar da arena, eu não perco tempo e faço a mesma coisa, esperando é claro encontrar ela, afinal, o Acampamento não é grande, e com certeza iriamos nos esbarrar a qualquer hora novamente, mas agora como amigos.





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Mensagem por Hiro K. D. Stuart 20/12/13, 05:28 pm

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Mensagem por Hécate 20/12/13, 07:58 pm

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Ter bipolaridade é uma coisa séria... Então quando eu perdia a paciência por ouvir garotas irritantes dizendo que "ah, sou bipolar", eu não tinha culpa de quase mata-las.
Bipolaridade era uma coisa horrível, que eu não desejava nem para meu pior inimigo. Ou quase. Enfim, o ponto que eu quero chegar é que: Se você não tomar os remédios e não fazer os tratamentos, você perde o controle. Tem fases, e eu estava na pior delas: A raiva constante.

Eu havia perdido meus remédios desde o incidente do furgão, e eu estava realmente tentando me controlar. Mas não era possível.
Eu não poderia descontar a raiva ali, no meio do chalé. Tudo bem que quase ninguém entrava ali, mas eu seria descoberta de um modo ou de outro.

Decidi ir treinar na arena, para amenizar a raiva; Peguei minha espada, e com a cara fechada fui até a arena comum, onde alguns poucos campistas estavam ali.
Fui diretamente para os bonecos de palha, olhando-os e fuzilando-os... Apesar de eu saber que não estaria fazendo efeito nenhum no mesmo.
Ergui minha espada enquanto chegava perto do boneco e fui cada vez mais rápido, enfiando a espada no "coração" do boneco de palha. Retirei a espada e observei a palha sendo refeita. Não sei por que motivo, mas aquilo me deu nos nervos. Ergui novamente a espada, e agora feri o abdomem do boneco. Girei o corpo e parei de costas para o mesmo, retirando a espada e dando uma cotovelada na cara de palha. Não demorei muito para dar o outro golpe: com minha velocidade, rodeei  o boneco, parando atrás do mesmo e o decapitando. mas ele continuava a se regenerar, me deixando mais nervosa ainda. Comecei a respirar forte, enquanto levantava a arma e decapitava mais uma vez, retirando a espada e enfiando logo depois em todos os lugares possíveis: abdomem, peito, baço... Eu não conseguia parar, a raiva tomava conta de mim enquanto eu soltava gritos abafados.
Como se não estivesse satisfeita com as 11 decapitadas no boneco de palha, olhei para a arena, procurando um companheiro... Mas na hora que levantei os olhos, todos olhavam para mim. Seus rostos estavam apavorados, e alguns até davam passos para trás. Outras pessoas sorriam maliciosamente, eu conhecia aqueles rostos: Filhos de Ares.
Respirei fundo, tentando acabar com aquele momento desagradável, enquanto limpava o suor de minha testa com o antebraço. Respirei mais algumas vezes, até desabar no chão, sentando no mesmo por causa da exaustão.

Aquilo tinha me deixado revigorada... Minha raiva havia sido esvaído nas palhas, e isso era bom... Pois agora, eu saberia que tinha um remédio natural.

Mensagem por Chlöe V. Prophath 23/12/13, 09:48 pm

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Mensagem por Poseidon 24/12/13, 08:36 am

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Por um tempo, apenas fiquei no Chalé tentando me recuperar dos machucados feitos pelas formigas. Meu ombro esquerdo ainda estava meio dolorido, o ácido da formiga rainha fora extremamente forte, as minhas costas estavam melhorando, agora não precisava mais dormir de bruços e minhas pernas haviam melhorado a pouco, já estava conseguindo correr, não como antes, mas melhor correr do que ficar parado. Olhei para a espada que havia achado naquela caverna, sua lâmina ainda estava como se tivesse acabado de sair da forja, brilhando incandescente, mas sempre que eu tocava nela apenas sentia um calor fraco, nada demais. Dei de ombros e peguei a espada, já estava enrolando demais e não treinava a um tempo, não posso ficar parado, apenas indo no lago para falar com a Chloe, agora realmente preciso ficar forte. Também peguei a adaga, iria treinar com ela também, na volta da missão, notei que precisaria treinar ambos se realmente quisesse ficar forte.
Na arena, fui até um dos bonecos que se mexia, não era extremamente rápido, mas já dava para treinar melhor do que com os parados. Mexi um pouco a espada na mão formando algumas labaredas na lâmina e logo depois sumiam no ar. Porém levantei a espada com a mão, me posicionei de lado e comecei a dar estocadas no boneco, indo para frente apenas com a perna direita esticando a perna esquerda um pouco. Errei as primeiras, mas logo entrei no ritmo do boneco quase acertando ele, já franzindo o cenho estranhando por não estar acertando nenhum golpe, mas simplesmente continuei tentando, vendo o fogo aparecer no ar e logo depois sumir, enquanto o boneco apenas andava para o lado, se desviando como se meus golpes fossem dados por uma criança segurando um bastão de madeira.
Já comecei a me cansar daquela rotina de ficar errando, comecei a ficar ansioso por não estar acertando até dar um corte horizontal fazendo uma rajada de fogo ir na direção do boneco, o queimando por completo e logo ele estava recuperado. Suspirei, mexi um pouco a cabeça e comecei a respirar fundo, o que estava acontecendo comigo? Eu estava desanimado ou o que? Como sempre, ignorei tudo e dei de ombros, como sempre faço, voltando a dar golpes no ar por causa do boneco que se mexia, já irritado comecei a andar de um lado para o outro, segurando a espada com as duas mãos me mexendo como naqueles filmes de boxe, mas lembrei que era para parecer como nos de samurai, então fiquei parado apenas observando o boneco se mexer até parar totalmente. Fechei os olhos, respirei fundo até sentir uma sensação estranha, que não dá para explicar. Abri meus olhos e com toda a velocidade e força que consegui usar, dei um corte horizontal no pescoço do boneco, fazendo sua cabeça voar enquanto pegava fogo no ar. Sorri satisfeito, entendi o que era, eu estava nervoso demais, apenas tinha que me concentrar mais se não iria simplesmente errar o boneco. Sorri de canto, eu apenas devia relaxar e aproveitar a sensação de "matador".
Quando o boneco estava totalmente recuperado, comecei a correr até ele, a espada estava meio que no lado da minha cintura, porém quando cheguei perto do boneco ela foi rapidamente até o que deveria ser o abdômen do boneco, mas em vez de tirar a espada, fiz um corte para o lado direito fazendo um dano maior e soltando uma rajada de fogo que uma parte acertou no boneco e a outra no ar, assustando alguns semideuses novatos.
Agora eu já estava cansado de ficar lutando apenas contra um boneco, fui até uma parte da arena que ficavam dois bonecos que se mexiam mais rápido que o primeiro, mas eu também tenho, como posso dizer, reflexos bons? É, deve ser. Os dois bonecos estavam meio que se mexendo evitando um ao outro, mas quando cheguei perto deles, se afastaram de mim numa velocidade extremamente rápida, o que é perfeito. Dessa vez, guardei a espada no estojo e fiquei com a adaga em mãos, segurei ela pelo cabo, deixando a lâmina para o lado de fora do meu braço.
Simplesmente pulei no primeiro boneco, o da minha direita, dando um chute na cabeça dele estilo ninja, assim que cai no chão impulsionei meu corpo para frente cortando a barriga do boneco abrindo um corte no mesmo. Não parei e dei um soco na cabeça dele, depois me afastei, cada vez mais impressionado com o resultado. Levantei a sobrancelha ao ver que a cabeça do boneco de palha estava meio que para o lado, mas infelizmente demorei para notar que minha perna começou a doer, o que me fez lembrar que eu havia esquecido do alongamento, porém seria melhor eu não me esforçar tanto, então peguei a espada e fui mancando até o Chalé 11.

Mensagem por Kurt 24/12/13, 08:47 pm

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Mensagem por Poseidon 26/12/13, 08:01 am

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Primeiro treino

Eu sou meu próprio inimigo.


Quando acordei em meu chalé, pude me deparar com a hora, para ser sincero, já estava quase na hora do almoço. Era meu primeiro dia no acampamento, não queria fazer feio e, mesmo que tudo aquilo fosse novo para mim, teria que levar a vida de agora em diante normalmente, afinal de contas, era com isso que eu teria de conviver.

Passei a mão pelo meu rosto tentando retirar os resquícios de sono que ainda persistiam em me completar, levantei-me lentamente olhando ao redor, o chalé de Hermes era um dos mais lotados do acampamento (a) por que recebia os campistas novatos e (b) por que eles permaneciam até a boa vontade de seu progenitor reclama-lo. Apertei a medalhinha em meu pescoço ainda pensativo e resolvi me dirigir ao banheiro, onde iria tomar um bom e rápido banho.

A água estava fria, mas assim era bom para despertar, vesti-me com uma bermuda jeans e a camiseta do acampamento, ao qual havia ganhado do instrutor Quíron no dia anterior. Peguei minha lança de bronze que estava em meu baú e resolvi que a programação do dia seria: Treinar.

[...]

Meus passos foram rápidos até a arena, recebi o cumprimento de alguns campistas que me parabenizavam pela recente reclamação, mas nada muito prolongado, afinal de contas, eu tinha compromisso marcado com alguns bonecos de palha na arena.

Quando cheguei ao local, me deparei com vários campistas lutando em suas próprias batalhas: uns contra os outros, contra monstros ou até contra os bonecos, que era o que eu em pouco iria fazer também. Apertei um pouco o cabo de minha lança que se encontrava em minha cintura e caminhei até onde estava localizado o boneco mais próximo “Meu primeiro oponente” – pensei.

Não era muito mais alto que eu, apenas alguns poucos centímetros. Ajoelhei-me a sua frente e saquei a lança fazendo primeiramente um corte desajeitado em sua base, que se reconstituiu em segundos. Ergui-me um pouco mais e dessa vez desferi dois golpes: um em sua cintura e outro na altura de seu ombro, ambos superficiais. Subi um pouco mais a ponto de ficar “olho no olho” com o boneco, desferi outro golpe fazendo um pequeno corte em sua bochecha. “Que sem graça” – pensei. Com a lança apontada para o centro do boneco, lhe atingi e ergui a mesma, segundos depois, partindo o boneco ao meio. Virei-me de costas pronto para sair do local.

Quando já estava a cerca de dez metros dali, ouvi um estrondo e virei-me para olhar o que havia acontecido: o boneco havia se reconstituído e agora vinha em minha direção portando uma espada de madeira e uma armadura que parecia feita de bronze, o mesmo material de minha lança. Minha primeira reação foi correr com medo do boneco que vinha a mil me perseguindo, porém, depois de um tempo eu percebi que ficar correndo não iria me levar a nada, além de que todos me observavam com cara de riso, não poderia fazer feio, principalmente por ser meu primeiro treino.

Dei a volta e comecei a correr em direção ao boneco, ergui a lança como havia visto alguns campistas fazerem e estava a ponto de atingir o boneco, porém ele se abaixou fazendo com que eu passasse direto por ele, dei uma segunda volta como um touro faminto por sangue e fui a sua direção novamente, mais determinado dessa vez. Minha lança não estava totalmente erguida e quando ele se aproximou um pouco foi minha chance de erguê-la e acerta-lo na altura do ombro, finalmente havia conseguido, mas ele ainda parecia bem firme.

Parei um pouco ofegante e observei minhas chances, não eram muitas, devo admitir, mas teria de tentar pelo menos. Eu tinha de usar a velocidade, afinal de contas, eu era um filho de Hermes e nossa especialidade sem dúvida seria correr um pouco. Pensei no dia em que estava no beco e um cara muito grande tentou me atacar, lembrei-me de ter corrido ao redor dele até que ele ficasse tonto o suficiente para atacar. Respirando um pouco mais profundamente, comecei a correr em direção ao boneco, minha lança firmemente em minhas mãos e a determinação feroz no olhar. Minha estratégia seria correr ao redor dele até que ele ficasse tonto e assim fazer um golpe certeiro para derruba-lo, o que eu não esperava era que ele me atingisse com um golpe bem na coxa, devo admitir que para uma espada de madeira, a dor fora bastante incômoda.

Ergui-me novamente, mais determinado dessa vez, corri novamente em direção ao boneco, dessa vez de um lado para outro e investindo contra ele em direções opostas, além de deixa-lo confuso, consegui atingi-lo algumas vezes. Para finalizar meu ataque eu saltei sobre o boneco e cravei minha lança no topo de sua cabeça, fazendo com que ela percorresse internamente boa parte de seu corpo.

O boneco havia se desmanchado e eu peguei minha arma novamente, aguardei um pouco para ter certeza de que a batalha para mim havia acabado, ele se reconstituiu, mas dessa vez estava imóvel, percebi que era hora de voltar ao meu chalé e tomar um banho, afinal de contas, não estava muito afim de perder meu primeiro almoço no acampamento.


Mensagem por Heath J. Pew 10/01/14, 11:00 am

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1º Treino - A foice que ceifa tudo.






Era meu segundo dia no Acampamento Meio-Sangue. Havia sido reclamado no dia anterior como filho de Dionísio e comprara uma foice afiada. Ela era perfeita, adorava manejar foices, mas parecia não ser muito o estilo de Dionísio. Apesar disso, era uma boa arma.

Saindo do Chalé 12, o Chalé dos filhos de Dionísio, sempre roxo e com videiras e uvas na parede, era lindo. Esse seria o dia em que treinaria meus poderes como filho do Deus do vinho. Passava por todo o acampamento até a arena, enquanto observava tudo. Os outros Chalés, muitos, pelo visto, todos com formatos diferentes e com uma criatividade atrás da outra; A parede de escalada, com semideuses dificultando para subi-las; O refeitório, com poucas pessoas nele; O cheiro dos campos de morango, o aroma doce e acalmante que saia deles, bem que poderiam ser uvas; O lugar dedicado a arte e ao artesanato; o anfiteatro. Tudo parecia maravilhoso naquele lugar, um lugar para pessoas como eu, para pessoas com quem sempre me identifiquei.

Chegando na arena, retiro minha foice das costas. Ela estava sendo segurada pela minha mochila com alguns suprimentos. Treinaria muito, mas não usaria nenhum escudo, armadura ou outra coisa, apenas queria aprender como manejar melhor essa arma de ceifeiros. Muitos campistas estavam lutando entre si, outros acabavam com bonecos de palha, encantados ou não. Percebi que os bonecos encantados eram fortes, qualquer golpe e eles se reconstituíam, muito melhor do que ficar golpeando coisas imóveis, isso não iria ajudar muito em batalha.

Havia uma área onde estavam muitos bonecos de palha, parados, não parecia que nenhum deles era encantados. Resolvi dar um volta pelo resto da arena, procurando um lugar onde havia realmente alguma coisa móvel para treinar. Nada. Todas estavam ocupadas. Resolvi então voltar para o local vazio, com mais bonecos do que o normal, já daria para o gasto. Olhei mais de perto, e todos pareciam diferentes dos que os outros campistas estavam treinando. Esse tinham peitoral, junto de elmos e algumas armas, como lanças e espadas. Eram em torno de 10 bonecos. Estavam intactos, sem um sinal de que foram atacados, aquilo parecia muito estranho.

Empunhei minha foice e comecei a gira-la no ar, de cima para baixo, de um lado para o outro, e fiquei em posição de batalha. Imediatamente, uma onda de magia atravessou o lugar onde estava e os bonecos começaram a se mexer. Eles, inicialmente, começaram a girar, depois mexeram os membros, as armas, e logo ficaram a minha frente. Não tinham rostos, era palha pura. Um leve sorriso de satisfação tomou meu rosto, agora esse treino seria melhor do que esperava.

Os bonecos avançaram. Girei minha foice e alguns afastaram. Logo, golpeie o peitoral deles. Onde deveria haver bronze totalmente polido e intacto, agora, em 3 bonecos, havia um peitoral arranhado, com um longo corte quase atravessando o metal em que neles estavam.
Percebi que não era o bastante, então manobrei a foice e cortei o braço de um boneco. A palha se espalhou, o boneco olhou para seu braço, com a arma caída ao chão. Ele parecia irritado, e logo avançou contra mim. Desferi um golpe que cortou ele pela metade na horizontal, deixando seu corpo separado das pernas. Olhei mais perto e vi que a palha estava começando a se juntar. Nesse momento, quase que acabaria minha vida ali. No reflexo do peitoral arranhado, um boneco com a espada iria dar um golpe. Desviei rapidamente, mas a espada fez um pequeno corte em meu braço. O sangue começou a escorrer, então, girei a foice e cortei a cabeça daquele boneco. Despedacei seus membros e separei as pernas do corpo, a fim de impedir que ele se reconstituísse.
Ao voltar a ativa, 2 bonecos agora estavam avançando, com suas lanças, tentando me espetar. Tiveram o mesmo destino do boneco despedaçado, nem se via sinal de reconstituição.
O boneco em que separei o braço e as pernas do corpo agora se levantava, reconstituído totalmente. Ele pegara a espada e avançava, mas ceifei sua cabeça de palha, seus membros e seu corpo. Aproveitei para espalha-los.
Agora sobravam mais 6, precisava ser rápido, aquele ferimento estava escorrendo sangue. Não era muito para causar preocupação, mas precisava me concentrar para aquilo não acontecer novamente.
Logo, 3 bonecos dos 6 avançavam. Golpeei suas cabaças, mas não com a lâmina, e sim com o cabo da foice. Seus elmo caíram no chão. Como estavam me cercando em um círculo, girei a foice no ar e os decapitei. Ceifei seus braços e pernas e os espalhei.
Mais 2 bonecos agora me enfrentavam. Um deles tinha uma espada, o outro estava com uma lança. Eram mais poderosos que os outros, pois desferiam e se defendiam com as armas quando possível. Cortei a lança de um boneco ao meio e o chutei no peito. Ele caiu, espalhando um pouco de palha, mas logo eu usei minha foice para desmembrá-lo, já que iria se reconstituir. O boneco com a espada estava avançando. Nesse momento, concentrei minhas forças e vinhas subiam do solo. Elas prenderam as pernas do boneco e ele caiu, era apenas palha encantada, aquilo estava ficando fácil. Logo, desferi um golpe com a foice que o partiu no meio em 2 pedaços, joguei-os para longe.
Restava um boneco. Ele estava com elmo e peitoral, além de duas espadas em mãos. Ele avançava, desferi um golpe com a foice mas ele segurou ela com as espadas e a jogou longe. Ele então avançou e fez um corte superficial em meu outro braço, mas era longo, acho que ele queria mais do que isso. Concentrei meu poder, a energia fluindo a meu corpo. Então, vinhas cresceram e amarraram suas pernas. Ele não caiu, começou a usar as espadas para cortá-las. Aquilo foi uma distração forte o bastante para chutá-lo no peito. Ele caiu, mas não se despedaçou.
Enquanto se ajeitava para levantar, corri até minha foice. Peguei-a nas mãos e cortei seu corpo ao meio. Logo, ele estava começando a se reconstituir, mas então eu espalhei mais a palha e seu corpo.

Após tudo aquilo, uma aura deixou os bonecos. O sangue ainda escorria em meus braços, mas não era nada demais, apenas corte superficiais. Levantei e me dirigi a enfermaria.

Chegando lá, alguns campistas me atenderam e limparam meus machucados. Me deram cubos que pareciam barrinhas de limão. Os comi, tinham gosto de cookies recém saídos do forno. Quando percebi, meus corte não estavam mais lá, nem havia um cicatriz sequer.

Me despedi dele e me dirigi ao Chalé 12. Estava cansado e suado, aquele treino com minha foice foi muito bom. Sabia que precisava melhorar, aquilo eram apenas bonecos de palha, frágeis e leves, fáceis de acabar com eles, mesmo sendo encantados. Se quisesse futuramente lutar contra monstros, precisava fazer mais coisas além disso.
Pensei nisso no meu banho. Eram por volta das 15:00. Resolvi tomar o resto do dia para fazer outras atividades que não exigiam muito de mim, continuaria outra hora, mas sabia que teria um futuro promissor.

Mensagem por Angelo S. Hover 14/01/14, 12:13 pm

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Mensagem por Poseidon 14/01/14, 02:09 pm

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Tinha comprado um arco e duas foices. Imagine a festa se usasse as duas ao mesmo tempo. Eu precisava testar.
Ainda não tinha almoçado o que era péssimo. Comer e treinar eram quase uma regra embora na maioria das vezes causasse náuseas, mas quem liga?
Nem passei no chalé antes de comer, ainda estava com as armas no colo. Talvez eu fosse direto para a arena. Descansei e o fiz.

Andei meio desengonçado, talvez fosse uma cena engraçada. Levando duas foices e um arco nas mãos juntas. Cheguei a sorrir para alguns semideuses que me olhavam curiosos, talvez pesassem que eu estivesse levando equipamentos para alguns amigos.
- Certo, isso fica aqui. - Joguei uma das foices no chão. - E isso fica comigo.

Os campistas eram animados, todos se agitavam contra outras pessoas e/ou contra bonecos enfeitiçados. Em alguns momentos eu tive pena de certos ataques, contra os bonecos é claro. O que me fez pensar: Será que este tipo de feitiço trás sensações como as de dor aos bonecos? De qualquer modo aquilo não era confortável. Tirei meu frasco com comprimidos do bolso e tomei alguns.

Firmei o arco nas mãos e ajeitei a foice e as flechas nas costas. Os bonecos estavam estáticos, até que eu dei alguns passos na direção deles. Alguns três se levantaram rapidamente e outros quatro pareciam estar se acostumando a se mexer. Logo estavam armados e a postos. Parecia o momento perfeito, apertei o arco perto do rosto e apontei uma flecha na direção de um deles. Atirei.
Certo, eu não era nenhum especialista em arcos, mas aquela flecha tinha acertado muito longe da mira. Fiz uma expressão de desapontamento, mas tentei outra vez. Desta vez acertei a perna do boneco perto do que seria seu joelho. O boneco se desequilibrou caindo para trás. Ele se movia sem parar e tentava tirar a flecha de sua perna.
Logo lancei outra flecha que acertou seu ombro. Agora sim estava imobilizado e sua espada tinha caído assim ele não aparentava mais perigo. Investi contra os outros bonecos, que começaram a correr na minha direção.
Desesperei-me e comecei a andar para trás, lançando flechas aleatoriamente. Acertei alguns bonecos que ficaram mais lentos.
Agora eu deveria ter no máximo dez flechas e ainda tinha minha foice, mas para usá-la eu teria que me aproximar.

Tirei a foice das costas e avancei, girei algumas vezes e fiquei tonto, mas acertei alguns deles. Aleatoriamente eu fui acertando um por um. Braços, pernas e cabeças de feno voavam pela arena. A foice era demais.
- O que? – Os bonecos lentamente estavam se arrastando pelo chão e se ligando as suas partes retiradas. Cassilda, foi o que pensei.

Então eles são “imortais” mesmo não tendo vida? Ok, eu precisava pensar em um modo de terminar com isso, mas não podia demorar, eles já estavam quase completos.
Avancei mais uma vez com minha foice e ataquei um por um, alguns ainda revidavam com suas espadas, mas consegui desmantelá-los já que não estavam totalmente completos.
- Eu venci, não?! – Estava confuso. – Foi sim! Eu já venci! Porque é que eles não param? – Eu andei para trás enquanto eles se ajeitavam e começavam a empunhar suas espadas.
- Espera um pouco! – Pensei. Olhei para o único boneco que eu tinha realmente abatido. Ele estava imóvel no chão, tinha mesmo sido vencido.
Rapidamente joguei a foice no chão e peguei meu arco e flechas. Acertei um bem na cabeça, ele caiu no chão enquanto os outros começavam a vir na minha direção.
Investi contra outro que foi pego no ombro. Alguns segundos depois todos estavam com uma flecha fincada no chão e presa em algum membro, estavam imobilizados no chão.
Aos poucos eles paravam de se mover. E eu abaixei a guarda. Esperava algum tipo de salva de palmas ou algo assim, mas não, nem sequer aquelas pessoas que me olhavam por achar graça tinha visto aquilo. Certo, peguei um dos comprimidos do bolso e tomei.

Estava indo embora e olhei para os equipamentos que eu tinha deixado no chão. As duas foices eram de tamanhos iguais, então imaginei como seria se eu as usasse ao mesmo tempo.
Um dos bonecos estáticos pareceu imaginar o que eu estava pensando. Ele começou a andar com sua espada e escudo na minha direção.
Segurei as duas foices e defendi um ataque dele. Estava formado um ‘x’ com as armas e a espada do boneco estava bem no meio. Ele me empurrou com o escudo e acertou minha costela esquerda.
- Droga! – Naturalmente eu não sentiria dor, mas desta vez eu a senti com uma agulhada. Este boneco parecia ser mais forte que os outros.
Forcei uma foice atrás da outra contra seu escudo, ele deu alguns passo para trás por causa do impulso e logo retomou sua posição.
Em alguns momentos ele lançava sua espada na minha direção e eu o repreendia com minhas foices. Lancei a foice da mão esquerda e prendi seu vão na quina do escudo do boneco vivo. Puxei-a com força e lancei seu escudo longe.
Ele estava desprotegido. Forcei repetidamente uma foice depois a outra. Até que sua espada caiu no chão. Exausto, mas não parei. Cortei um dos seus braços e depois sua perna. Meu joelho esquerdo desfaleceu, parecia que a dor mínima que o escudo me causara me afetou realmente.
Prendi uma foice no seu ombro esquerdo e depois no direito, ele se mexeu por algum tempo e depois parou.
Cai de joelhos.

Depois de recuperar o fôlego, eu peguei o frasco de comprimidos.
Andei até meu chalé e lembrei-me das coisas que aconteceram ali. Talvez alguns dos meus inimigos sejam como aqueles bonecos, invencíveis. Mas todos nós temos uma fraqueza e eu só precisava saber quais eram as fraquezas dos meus oponentes.

Mensagem por Thomas M. Prophath 14/01/14, 06:38 pm

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Treino 01

Estava entediada em meu chalé, sem nada para fazer. Não tinha desenho algum para finalizar e nem criatividade o suficiente para criar algo novo. Com um suspiro irritado, coloquei um short jeans surrado e uma camiseta velha de manga três quartos. Calçando um tênis também surrado, certifiquei que meu querido colar continuava intacto e peguei minha adaga.
Quando estava saindo do chalé, lembrei-me que não sei lutar e é melhor não tentar sem nenhuma proteção, não é? Voltei até aonde guardei minhas coisas e peguei meu escudo. Melhor ser prevenida.
Armada, parei o primeiro campista que vi em minha frente e perguntei-lhe aonde era o local de treinamentos. Sem muitas dificuldades e graças à minha memória fotográfica, cheguei rapidamente ao meu destino.
O lugar era bem amplo, cercado por uma espécie de arquibancada, aonde garotos e garotas como eu, bem como alguns carinhas como aquele que me trouxe ao acampamento, - acho que o nome certo é sátiro – sentavam-se para vê as lutas e treinos que ocorriam por ali.
Um pouco afastado da arena, havia algumas quadras aonde um ou outro campista mais treinado arriscava um combate mano-a-mano contra alguém mais experiente e outros treinavam movimentos ao vento.
Mas não era nessa área que a concentração da maioria se focava, e sim no treino com os bonecos, muitas vezes vivos, de palha. Observei as batalhas que aconteciam no momento antes de passar de espectadora para “atuante”.
Os bonecos recuperavam-se a cada golpe, tornando as lutas cada vez mais demoradas e complexadas. Os campistas lutavam até a exaustão ou até acharem que fora o suficiente para o treino. Esperei mais um campista se retirar da arena para me aproximar.
Segurei minha adaga o mais firme que pude, mas com delicadeza também. Ao lutar com os ciclopes na vinda para o acampamento, pude perceber que ser rígida demais nos movimentos só atrapalha e dá chances de defesa ao adversário. Tenho que ser delicada, rápida e sagaz.
Ajeitei o escudo em meu braço esquerdo e segurei a adaga com a mão direita. Apesar de ser ambidestra, eu me movia melhor com o lado direito do corpo.
Enquanto me arrumava, o boneco já veio me atacado sem piedade. Por muito pouco, consegui desviar do golpe que me causaria um grande corte na cintura e o mesmo pegou de raspão, rasgando uma parte da minha camiseta.
- Ei! Pode não ser boa, mas é o que tenho sabia?  - respondi com raiva.
Mal tenho roupa e ainda querem rasgá-la? Assim não dá. Com o escudo preparado para defesa, avancei no ser empalhado com a adaga, visando um golpe em seu “ombro” esquerdo, totalmente desviado.
Desviei-me de um novo ataque e bati com meu escudo em sua espada, forçando-a para baixo, em uma tentativa falha de desarmá-lo. O boneco deu uma girada com o “braço” de modo a esquivar-se do escudo e ganhou alguma distância, preparando-se para um novo golpe.
Respirei fundo e analisei meu oponente. Ele era “imortal”, mas isso eu já sabia. Ele era rápido e possuía golpes certeiros, além de uma boa defesa.  Manti minha defesa para o novo golpe que não tardou a vir. Mas, como dessa vez estava preparada, consegui  defender-me e contra-ataquei com uma estocada firme em direção de seu “abdômen”.
Apesar de ter feito um corte superficial ali, ele logo se curou. Essa a é graça de lutar com esse boneco, ele nunca morre. Bom, queria ao menos acertá-lo mais uma vez antes de encerrar o treino.
Enquanto me preparava para mais um golpe, ele aproveitou a deixa e avançou contra mim e fez um corte não muito profundo em meu ombro. Ah, santo Poseidon!
Irritada com o ferimento, ignorei a dor do mesmo e avancei contra meu oponente. Defendi sua nova investida, dessa vez no flango esquerdo, com o escudo e finquei minha adaga em sua perna, para logo depois puxá-la para mim e pular para longe do boneco maldito de palha. Fim do treino para mim.
Ignorando os espectadores, caminhei de volta para meu chalé, segurando em meu corte. Primeiro lavaria isso e veria como encontrava-se o ferimento, caso necessário, seguiria para a enfermaria.

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Mensagem por Victória B. Prophath 14/01/14, 07:26 pm

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Mensagem por Poseidon 14/01/14, 08:48 pm

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Arena Comum Empty Re: Arena Comum

Caminhava pelo acampamento, me guiando por vozes que pareciam vir de uma clareira. Havia chegado no acampamento à alguns dias. Talvez oito. Sinceramente, naquele ambiente, era difícil prestar atenção no passar do tempo, uma vez que era preciso estar atento à coisas muito mais importantes...
"Uma adaga passa voando, perto do meu pescoço."
...como salvar minha própria pele.

- Mas que mer... Oque foi isso ?

Olhava para a direção de onde havia vindo a adaga. Tinha vindo da clareira. A mesma, porém, se assemelhava a uma arena, ou a um coliseu, mas sem as paredes e edificações, apenas a arena. Lá, lutavam cerca de 15 campistas, tanto entre si quando com ridículos bonecos de madeira. Mais para o lado, alguns corriam de armadilhas, muito bem boladas por sinal.
Entrando no coliseu, peguei um escudo da pilha de armas de treinamento. Eu também poderia fazer meu tempo ali valer a pena.
Mais adiante, quase no centro, havia uma dupla de campistas. Eles pareciam estar conversando, mas, ao me verem, haviam parado. Me encaravam seriamente e logo estavam seguindo na minha direção.

- Hey, hey, hey, novato. Parece estar perdido... Podemos lhe ajudar?
- Sim, claro que podemos, irmão.
- Na verdade eu já estou de passagem, estou seguindo para...
- Ah, mas sua cara é de quem está implorando por aju...
- Cala a boca!
- ...
- Eu disse que estou passando, se me deram licença.

Passei pelos dois rapidamente, seguindo em direção às armadilhas. Estava quase chegando, quando uma faca passa por mim, fazendo um corte do lado do meu ombro.

"De novo..."

Me virei para trás, os dois riam.

- OW! Essa foi de verdade! Se eu não tivesse desviado, estaria seriamente machucado!
- Então ainda bem que desviou.
- Agora venha treinar de verdade, seu mal educado. Haaah!

Os dois levantaram as espadas e correram, investindo com tudo que tinham. Esperei que chegassem mais perto e, com um movimento circular de pernas rente ao chão, atingi um nas canelas e o derrubei. O outro pulou e tentou um golpe, caindo com a espada em mim.
"Não, não, obrigado"
Rolei para o lado à tempo de esquivar do golpe. Dei um segundo rolamento, agilmente, para abrir distância e me virei para os dois, em guarda.
O que eu havia derrubado agora se levantava com certa dificuldade. O golpe foi bem aplicado. Saquei a espada de bronze celestial. Novamente, vieram correndo em minha direção, mas agora algo estava diferente. Como que em um passe de mágica, um deles passou por trás do outro e sumiu, como se houvesse entrado por uma porta nas costas do irmão.
"Mas, o que?"
Ele reapareceu atrás de mim, tentando uma estocada no meu ombro.
"Filhos de Hermes!"
Esquivei da estocada e agarrei o braço dele. Não poderia demorar muito, o outro estava se aproximando rapidamente pela frente. Com um movimento só, abaixei meu tronco, ainda segurando seu braço, e o arremessei em direção ao outro irmão.
"Strike"
Eles se levantaram, com mais raiva. Usaram uma esquiva rápida para sair do meu campo de visão e reapareceram perto de mim, um em cima, em um pulo, e o outro do meu lado, em uma investida com a espada. Defendi a investida com o escudo e, com a espada, o golpe do outro filho de Hermes. Empurrei os dois para os lados, usando força pura para isso. O que se recuperou mais rápido avançou novamente. Fiquei entre ele e o seu irmão, servindo de corta-luz.
- Presta atenção aonde ataca!
Quando ele se aproximou, me abaixei e rolei, deixando que esse acertasse o irmão no braço, deixando um corte profundo no mesmo. Aproveitei o momento e, ainda abaixado, passei a espada de bronze celestial nas pernas dos dois, fazendo-os ceder. Eles foram de encontro ao chão.
"Fácil..."
Me levantei. Tinha tempo para analisar a situação. Um deles estava desacordado, batera de cabeça no chão, quando caíra. O outro se levantava, trêmulo. As pernas machucadas e o braço profundamente cortado. Não podia levantar a espada, apenas usava o escudo. Tentou me atingir várias vezes com o mesmo. Golpes verticais, diretos, agia quase instintivamente. Eu esquivava de tudo.
- Você não tem nenhuma tática. Como quer lutar assim?
Defendi o escudo dele com o meu e, com a espada, cortei as tiras que o prendiam ao seu braço.
- Como quer vencer assim?
Guardei a espada e dei-lhe um soco no nariz. Agora estava também inconsciente.
"Pense duas vezes antes de brincar comigo."
Recoloquei o escudo na pilha e me retirei.

Mensagem por Tyler N. Martell 17/01/14, 08:23 am

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Mensagem por Hécate 17/01/14, 03:11 pm

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Arena Comum Empty Re: Arena Comum

Tyler levantou-se num salto, sentando na cama. Suas mãos agarravam o edredom com força e sua boca acabava de soltar um grito silencioso. Suor escorria de sua pele e seu coração lutava para sair pela boca.  Pesadelos não eram raros entre meio sangues, e geralmente anunciavam coisas ruins, mas o garoto esqueceu tudo que sonhou assim que abriu os olhos. Só se lembrava de ter tido um pesadelo cheio de sensações desagradáveis, Mas assim que o pânico passou, ele deu de ombros e voltou a sua rotina normal, não iria esquecer desse infortúnio, mas tampouco iria deixar sua imaginação ultrapassar os limites do medo.

Após tomar um banho e se arrumar, Tyler pegou sua espada de bronze e o escudo de bronze no baú. Nada melhor que uma atividade bem puxada para esquecer do sonho. Ele também vestiu sua cartola e colocou seus anéis, e só então saiu do seu chalé. A caminhada até a arena era consideravelmente curta, então mesmo com passos relaxados o garoto não demorou mais que alguns minutos para chegar ao seu destino.

Alguns campistas já estavam treinando, a julgar pelos gritos e xingamentos, mas para a sua sorte Tyler encontrou um boneco de palha que não estava sendo usado. Primeiro ele aproximou a espada do boneco e assim que a palha manifestou movimentos ele soube que era um boneco de palha encantado. Era bastante duro treinar com aqueles manequins. Tyler tinha uma boa perícia com espadas, mas ainda era novato, por isso acabava apanhando um pouco dos tais bonecos. Mas um desafio era algo muito tentador ao filho de Hefesto. Ele endireitou sua postura e colocou o escudo numa posição que defendia seu peitoral, assim poderia levanta-lo ou abaixa-lo mais rapidamente. Por fim segurou sua espada em guarda e atacou o boneco com um golpe lateral. A espada mal cortou a palha e o boneco girou, um pedaço de ferro iria atingir o rosto do meio sangue, mas este levantou o escudo bem a tempo. Uma pequena brecha se formou, e ele aproveitou, conseguindo realizar uma estocada que atravessou toda a palha. O movimento fora bonito, mas era impossível retirar a espada e se defender a tempo, tanto que uma barra de ferro bateu no joelho do campista e o derrubou.

Xingando pragas o garoto se afasta do boneco e se aproxima de uma área mais livre, onde poderia ter mais liberdade de movimentos. Retirou seu escudo para aumentar a agilidade de seus movimentos e levantou a espada, descendo a lâmina em um golpe na diagonal. Depois levantou o braço novamente, mas dessa vez posicionando a espada do outro lado de seu  corpo e descreveu mais um golpe na diagonal. Ele começou a repetir essa série de movimentos, cada vez mais rápido, até que a espada zumbisse ao cortar o ar e seus braços começassem a protestar de exaustão.

Uma garota que o observava durante seus movimentos aproximou-se dele e se apresentou:

- Prazer, sou Michelle, filha de Hermes.

Era uma garota aparentemente mais velha, vestida com botas e uma blusa ligeiramente estudada de couro. Ostentava uma espada curva e ameaçadora, que brilhava. Tyler sorriu ao vê-la e reconheceu como uma das instrutoras da arena, apresentou-se dizendo:

- Prazer, Tyler, filho de Hefesto. Fiz alguma coisa errada?
A garota riu e disse:
- Não, mas acho que podemos variar esses golpes. Em uma luta você irá precisar intercalar diferentes estocadas.
Assenti, sabia que ela estava certa. Na verdade eu nem queria treinar estocada nenhuma, apenas a velocidade dos meus golpes, mas se ela tinha se oferecido para me ensinar algumas abordagens novas, eu não iria recusar. A filha de Hermes pediu para observa-la e começou uma sequência complicada de golpes. Primeiro ela desferiu um golpe lateral, aproveitando o braço cruzado para encaixar um golpe diagonal de baixo para cima, depois ela recuou para a guarda e espetou a espada num movimento circular. Tudo isso numa velocidade impressionante.
Tyler começa a fazer a mesma sessão de golpes. Não tinha tanta velocidade ainda, mas conseguia executar os movimentos com total perfeição. Tanto que arrancou um incentivo da filha de Hermes, que disse - É, você não é tão ruim assim, continue com as sequências que irei ajudar outro. Após alcançar um ápice de velocidade, quase tão rápido quanto o de Michelle, Tyler começou uma outra sessão de movimentos. Ele cortou o ar com um movimento lateral e recuou em seguida, colocando a espada em guarda, depois levantou a espada e golpeou de cima para baixo com velocidade, recompondo-se e voltando para guarda. Depois imitou a estocada circular da filha de Hermes  e encaixou nela um corte lateral que poderia ser útil em pegar o adversário desprevenido. Deu-se por satisfeito e foi embora da arena.

Mensagem por Tyler N. Martell 18/01/14, 02:28 pm

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Mensagem por Perséfone 21/01/14, 12:29 pm

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