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Ficha de Reclamação
Christine S. Adler
Dados Gerais

Nome: Christine S. Adler
Apelido: Chris
Idade: 16
Progenitorª Divino: Hermes
Progenitorª Mortal: Irene S. Adler
Cidade Natal: Londres
Moradia Atual: Nova Iorque
Raça: Semideus

Não me julgue por honrar meu pai.
Dados Psicológicos



Descrição Física


Pequena e ágil, Christine se orgulha um pouco de seus 1,62 m de altura. Com curvas proporcionais ao corpo e à idade, e roupas justas que as ressaltam e facilitam sua locomoção, pode ser chamada de gostosa. Possui um olhar sagaz, sempre divertido e por vezes malicioso. Tem os cabelos loiros e os olhos claros, e uma beleza que poderia ser confundida com a da prole de Aphrodite, herdada da mãe em seus bons anos.

Descrição Psicológica


Apesar de ser capaz de se fingir de inocente, um pouco de intimidade mostra facilmente a verdade. Ludibriar e enganar é algo banal, mas não que ela faça com frequência. É muito divertida e costuma brincar pra tudo, até mesmo com quem não conhece. Mesmo assim, é muito difícil conseguir sua confiança. Tem dificuldade de manter as mãos quietas, e tem rápida capacidade de raciocínio quando colocada em situações de perigo. Normalmente é amigável e carinhosa com todos, especialmente com seus amigos, mas quando estes são ameaçados se torna fria e ameaçadora de uma forma difícil de explicar. Quando tocam no assunto "família normal", se torna distante e dá respostas curtas. Sente um grande respeito pelo pai apesar de tudo, e aos poucos acaba desenvolvendo um sentimento mais carinhoso pelo deus.

História


O que aconteceu foi algo que eu torcia com todas as minhas forças para acontecer. Um "belo dia", voltei da escola pública e caindo aos pedaços que frequentava, me xingando muito. Eu havia colocado pudim na cadeira do professor, mas ele não levou isso na brincadeira. Depois de um esporro, recebi um bilhete solicitando a presença de minha mãe na escola. E quase já podia sentir a dor do cinto de tachas dela. Torcendo para que dessa vez não houvesse nenhuma garrafa perto dela, entrei em casa.
"Christine, venha aqui."
Ouvi a voz dela e arregalei os olhos. Ela estava SÓBRIA? Fui receosa até a cozinha, onde ela estava escorada na mesa. Sorri com escárnio e balancei a cabeça. Claro que não estava sóbria.
"O que é, mãe?"
Ela deu uma risadinha desdenhosa.
"Ora, a coisinha não devia estar assim tão metida. Devia estar me adulando, já que fez merda de novo, não é mesmo? A sua diretora ligou aqui em casa. Seu pai gostaria dessa brincadeirinha ridícula."
Arqueei uma sobrancelha. Ela nunca falava do meu pai. Me lembro de cada uma das vezes que eu perguntei sobre isso e recebi um tapa como resposta.
"Meu pai? A senhora nem lembra dele." Disse, com uma certeza que eu não tinha.
A risada que saiu da boca dela foi maléfica.
"Não me lembro? Haha. Um deus não é fácil de ser esquecido."
Ofeguei, arregalando os olhos. A mulher endoidou de vez.
"Um deus? A senhora só pode estar doente."
"Ai, ai. Foi o melhor e pior período da minha vida. Ao mesmo tempo que aproveitei momentos de prazer com o deus dos ladrões, comecei a carregar a maldição de ter uma filha como você."
"Impossível."
"Eu não me importo se você acredita ou não. E o pior é que ele não me deu nada como recompensa por gerar sua monstrinha. A única coisa que tenho dele são moedas ridiculamente grandes e um bilhetinho escrito Acampamento Meio-Sangue e qualquer coisa em uma linguinha tosca. Agora venha aqui, vai ter seu castigo."
Mas ignorei-a. Eu tinha um pai, talvez um deus! E não precisaria mais viver com esse monstro! Corri para o quarto dela e peguei uma das malas antigas. Abri sua minúscula caixa de jóias e tirei de lá uma bolsinha, com as cinco moedas gigantes de ouro que eu já tinha visto tantas vezes e um pedaço de papel com escritos em uma caligrafia elegante. Não prestei atenção naquilo, eu tinha muito pouco tempo. Peguei cobertores e algumas das roupas dela, vestidos, camisetas e shorts, além de alguns sapatos. Nunca entendi como ela tinha tantas roupas assim. Em seguida, corri para meu quarto e fiz uma limpeza, pegando tudo que era meu, que realmente não era muita coisa, mas mesmo assim encheu a mala. Guardei, em meus bolsos internos, apenas um canivete que à muito havia furtado de um dos vários amantes da bêbada na cozinha, meus documentos (ao menos isso, ela teve a decência de fazer) e os trocados que eu havia juntado ao longo dos anos. Troquei de roupa o mais rápido que pude e saí.
"O que diabos pensa que está fazendo?" Gritou minha mãe, esganiçada, se levantando trôpega da mesa. Não entendi muito bem porquê, mas meus olhos se encheram de lágrimas. Peguei uma das facas grandes e algumas frutas e biscoitos, guardei-os na mala e saí. Na soleira da porta, olhei para minha mãe, que olhava estática para mim. Balancei a cabeça, virei as costas e desci as escadas correndo, saindo daquele apartamentozinho mofado para nunca mais voltar.
Não vou dizer que a vida no subúrbio de Londres é fácil. Muito pelo contrário, foi uma fase complicada. Pelo menos duas vezes ao dia algum moleque tentava pegar minha mala. Eu já andava sempre com o facão em mãos, em uma espécie de bainha improvisada presa ao meu cinto, e agora também tinha um pedaço de cano preso à mala, para necessidades extremas.
Haviam se passado três dias e, depois de ter tido a sorte de encontrar uma casa vazia para invadir e tomar um banho, desembaracei meus cabelos finalmente limpos e fui analisar as moedas e o bilhete deixado por meu pai. Estranho como só agora aquilo havia me passado pela cabeça, sendo que aqueles objetos haviam sido de suma importância para eu deixar aquele ninho de rato chamado "Apartamento da Mamãe". Não parecia haver nada além de "Acampamento Meio-Sangue" e das palavras estranhas, mas, por alguma razão, decidi olhar o verso. Ofeguei ao ver, do nada, palavras se formarem. Não muitas, apenas "Nova York - Estados Unidos". E então eu sabia o que fazer.
Fui bastante imprudente, cochilei por algumas horas, mas tive muita sorte e o dono da residência não chegou. Eram cerca de duas e meia da manhã, e eu me preparava para ir ao Aeroporto. Vesti roupas confortáveis e comuns, estranhas a uma "mendiga" como eu. Peguei alguns alimentos, apenas coisas que duvidei que fossem fazer falta, amolei meu canivete e minha faca, reforcei a bainha da mesma e, com uma pequena busca, consegui cerca de trinta e duas libras e pouco. Sorrindo contente com meus feitos e rezando para que meus pequenos furtos não fizessem mal ao morador, saí de lá e entrei no primeiro táxi que apareceu. Minutos depois cheguei, pagando a corrida e recebendo uma cantada barata do pedófilo que conduzia o veículo. Arrastei minha mala pelo grande aeroporto, atraindo olhares dos poucos passageiros e dos funcionários. O que uma menor de idade faria sozinha num aeroporto pouco antes das três da manhã?
Ignorei-os e fui até a tabela de horários. A sorte definitivamente estava do meu lado; em vinte minutos, sairia o próximo voo em direção à Nova York. Sorri e fui até uma das atendentes de plantão. Ela me olhou com tédio, mascando chiclete de boca aberta e parecendo querer me ignorar. Revirando os olhos, perguntei:
"Quando começa o embarque do voo das três e cinquenta?"
Ela ergueu uma sobrancelha para mim.
"Em cinco minutos, mas você deve saber que todas as passagens já foram compradas."
Resistindo ao impulso de arregalar os olhos perante esse detalhe impensado, continuei a encenação de "Eu sei de tudo, verme" e, empinando o nariz e balançando a cabeça, de uma forma típica para garotinhas mimadas.
"Obviamente que sei, ou não estaria aqui." Ela estreitou os olhos e dei um sorrisinho vitorioso, que claramente a irritou. "Obrigada pela informação. Passar bem."
Virei as costas e soltei, tão baixo quanto possível, as risadas que prendia pela expressão da lhama, digo, atendente. Em seguida, a preocupação vei. Como eu iria para os Estados Unidos sem passagem?A chamada soou, e ainda não me havia passado pela cabeça uma solução... Até eu lembrar do bilhete. De alguma forma, enquanto minha vez de apresentar a passagem chegava, parecia nítido e claro que eu devia apenas mostrar o bilhete de meu pai para o funcionário. Confiante, mostrei-o para o cara, que assentiu e me deixou passar. Sorri animada e entrei. Passei pelo check-in e pelo detector de metais, e por alguma razão os funcionários que me atendiam não tentaram tomar o cano, a faca e o canivete, que eram definitivamente armas brancas e não deviam ser levadas para um aeroporto. Não me incomodei muito com isso; depois do bilhete-passagem-mágico, nada me deixaria muito surpresa... exceto... bem... PRIMEIRA CLASSE!
Foi uma viagem extremamente confortável, se me permite dizer. A minha passagem era primeira classe! Nem em meus melhores sonhos eu havia pensado em viajar de primeira classe. Haviam poucas pessoas comigo, e eu tinha liberdade para deitar meu banco e assistir um filme. Recebi um pijama, chinelos e um kit de higiene pessoal, então coloquei a roupa confortável e, depois de pedir à aeromoça simpática um sanduíche, um copo de suco e um cobertor, me deixei descansar e aproveitar a televisão pessoal.
Sem muitos detalhes, cheguei à Nova York apenas algumas horas mais tarde. Já estava vestida de forma apresentável, com um short jeans, uma camiseta justa e All Star. Troquei as libras que tinha por dólares americanos e consegui uma quantidade respeitável, para minha alegria.
Nova York era bastante agitada, mesmo perto do aeroporto. Um taxista de meia idade muito amigável me levou à Manhattan, e adorei a confusão de pessoas que andavam nas ruas como formigas num formigueiro. Caminhei um pouco, mas acabei me perdendo mais do que já estava, e parei em um beco. Sentei em minha mala, sorrindo e respirando calmamente. Estava contente. Havia deixado o monstro chamado Irene Adler, viajado de primeira classe e chegado bem nos Estados Unidos. Minha única infelicidade foi deixar Londres, sem dúvida a mais perfeita cidade para mim.
Permaneci daquela forma por algum tempo. Pensei um pouco sobre o que fazer, mas sabia que o bilhete era a solução, então me mantive relaxada. Até, repentinamente, ouvir um rosnado profundo. Arregalei os olhos e olhei para trás, dando de cara com uma besta enorme e negra, que vinha em minha direção.
(vou contar sobre o Cachorrão do Beco, como tenho o chamado em minha cabeça desde o momento em que ele me atacou. Como eu disse antes, estava calmamente respirando no beco quando, de repente, um rosnado me sobressalta. Oh, um cachorro obeso preto! Meus olhos se arregalaram enquanto aquele bakemono (perdoem-me, monstro) avançava em minha direção com gotinhas de baba pingando pra todos os lados e enormes dentes amarelados pareciam ocupar minha visão."Estou perdida" Pensei, não exatamente nessas palavras.
Alguma coisa, porém me fez manter alguma calma. Coisa essa que incomodava minhas costas por estar sentada na mala: Meu velho pedaço de cano para emergências! O cão já estava bem próximo, mas antes que a primeira baba caísse em mim, levantei o cano e bati com toda a força na cabeça dele. Ele ganiu e deu alguns passos para trás, e isso me deu um pouco de confiança.
"Qual é, cachorrinho? Nunca te domesticaram não?" Falei, balançando meu bastão e descrevendo um semi-círculo envolta dele, que já se levantava e rosnava para mim. Ele investiu, rápido demais para seu tamanho, mas me desviei. Estava aterrorizada por dentro, claro, mas uma espécie de... animação tomava conta de todo o meu ser. Ergui o cano com uma das mãos e peguei meu facão. Avancei até o cão e bati em sua coluna, não com muita força, mas o suficiente para faze-lo bater sua pata em minha perma, me derrubando e fazendo um corte profundo nela. Trinquei os dentes e me levantei de imediato, antes que ele pudesse dar um golpe fatal. Antes disso, me precipitei e enfiei o facão em seu pescoço com bastante força. Ele soltou algo entre uivo e ganido, e me deixou com pena, mas não seria capaz de não me defender.
O animal não parecia morto, não que eu achasse que uma facada mataria um ser claramente anormal. Mas o ataque foi suficiente para deixá-lo gemendo deitado num canto. Percebi-o se arrastando para as sombras e, de repente, ele já não estava lá. Teria sido um sonho? Não... A ardência no corte e as dores no corpo me diziam que realmente havia acontecido. Fiz os primeiros socorros necessários em minha panturrilha, e os arranhões que agora percebia por minhas pernas e braços. Suspirei. Ok, nada de mais bichos esquisitos. Acampamento, aqui vou eu.)
Lutas mais tarde, pude fazer os primeiros socorros com o kit furtado da casa da noite anterior (louvado seja seu dono, tomara que não sinta muita falta) nos vários arranhões e no corte profundo na panturrilha. Surpreendentemente, a algazarra da luta não havia chamado a atenção de nenhum transeunte.
Ao anoitecer, ainda me encontrava no beco. Estava cansada demais para perambular por Manhattan. Comecei, então, a analisar as moedas. Sem descobrir nada, balancei a cabeça e peguei o bilhete salvador de vidas, me voltando às palavras estranhas. 'Acampamento Meio-Sangue, Stêthi, Ô hárma diaboles.'
"Ãn?" Aproximei o bilhete do rosto, na esperança de ter lido errado. O que diabos era aquilo? "Stêthi, ô hárma diaboles?"
Uma das moedas escorregou para fora do saquinho, caindo no chão antes que eu conseguisse pegá-la. Arregalei os olhos surpresa, olhando para o ponto em que ela havia desaparecido. O chão havia ENGOLIDO a moeda? Nada aconteceu de início, mas então, o chão onde a moeda havia caído começou a mudar de cor, um espaço do tamanho de uma vaga de estacionamento. Um líquido vermelho como sangue começou a borbulhar naquele espaço.
E então, um táxi apareceu.
"Que diabos..."
O "vidro" baixou (o carro parecia feito de fumaça! Eu só podia estar enlouquecendo...) e uma velha com um tufo de cabelos brancos tampando os olhos e a voz esquisita disse:
"Passagem!"
Ainda surpresa, não disse nada. Outra velha apareceu e disse nervosa:
"Vamos, garota, não temos o dia todo! Só pode ser campista, pelos deuses..."
Campista... É claro! Se meu pai fosse realmente um deus... Acampamento Meio-Sangue... Acampamento de Semideuses! Oh, meus deuses...
"Uma para o Acampamento Meio-Sangue."
"Óbvio. Entre rápido."
Entrei naquele táxi esquisito e mal fechei a porta antes de ele seguir muito rápido. Olhei brevemente para as senhoras e vi que havia mais uma com elas. Dando de ombros, passei a pensar na possibilidade de eu realmente ser uma semideusa. Ainda parecia mentira, mas... Esse táxi também não parecia real. O bilhete, definitivamente, não parecia real. Será que aquela frase foi em grego antigo? Continuei pensando nisso durante a viagem, ignorando as toscas discussões das velhas à minha frente, um sorriso surgindo no meu rosto.

Armas Escolhidas


- Adaga de Bronze (Item de reclamação)
- Cota de Malha (Item de reclamação)
- Saquinho de Ambrosia 100g (Item de reclamação)
Eu, Christine S. Adler, concordo com as regras e politicas de privacidade do The Olympian Code e me comprometo a segui-las.
Thanks Ártemis @The Olympian Code

Mensagem por Christine S. Adler 10/01/14, 09:53 pm

Christine S. Adler
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Proles de Hermes
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Warm : Ficha de Reclamação 11101010
Mensagens : 2
Data de inscrição : 09/01/2014

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Aprovada.

Mensagem por Poseidon 14/01/14, 09:35 pm

Poseidon
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Deus Olimpiano
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Warm : Ficha de Reclamação 11101010
Mensagens : 423
Data de inscrição : 05/11/2013
Localização : Oceanos

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