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Ficha de Reclamação

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Ficha de Reclamação
Valerie Marlborough
Dados Gerais

Nome: Valerie Marlborough
Apelido: Val
Idade: 17 anos
Progenitorª Divino:  Dionísio
Progenitorª Mortal: Helena Marlborough
Cidade Natal: New Orleans
Moradia Atual: Acampamento Meio Sangue
Raça: Semideus

Considero o mundo por aquilo que ele é [..] : Um palco em que cada um deve recitar um papel, e o meu é um papel triste.
Dados Psicológicos



Descrição Física


Os olhos da garota possuem um tom azulado marcante e intenso, o típico olhar que se poderia ficar olhando por horas sem conseguir descobrir todos os segredos que eles escondem. São um pouco frios, mas brilhantes. São profundos e misteriosos, como se guardassem segredos que quisessem ser, não importa como, desvendados, mas como uma missão impossível. Curiosos, sim, pois perscrutam tudo e todos ao redor da garota, como se pudessem ver suas auras e mostrar para Valerie  quais eram boas ou más pessoas.
Seus cabelos são naturalmente castanhos. Entretanto, atualmente estão loiros, alcançando um pouco a cima da metade das costas.
É baixinha. Mede um metro e cinquenta e sete, aproximadamente, mas é magra, com cinquenta e seis quilos. É ágil, e, apesar do tamanho e do peso, é bem forte. Apesar da carinha de anjo, pode ser o demônio.

Descrição Psicológica




Olhos vazios que de repente te fitam como se fossem queimar sua alma. Talvez essa seja a melhor maneira de descrever a garota que falamos. Em verdade, Val parece uma das mais calmas garotas, embora em sua mente isso não seja verdade; ela viaja longe nos seus pensamentos. Nunca, nunca para de pensar, e uma pequena pergunta pode significar o despertar de toda uma filosofia inteira. Ainda assim, Valerie não é exatamente a criatura mais comunicável do mundo.

Tende a ser cruel, às vezes, uma vez que não tem exata noção de certo e errado e limites; a despeito disso tudo, tem um coração bom... ou ao menos o protótipo de um. Não vai te salvar só por gostar de você (coisa raríssima de acontecer, diga-se de passagem), mas se você for útil é outra história.

Não é muito suscetível a culpa ou mesmo golpes de consciência; se não faz algo que quer, será por medo de ser punida, e só tem medo de ser punida por algo que já fez e acabou apanhando, ou coisa parecida. Pode não parecer à primeira vista, mas a garota é muito inocente e simples, raramente enxergando as mentiras dos outros ou seus propósitos maus; sua antissocialidade, apesar de tudo, protege-a dos interesseiros uma vez que é preciso persistência para tirar algo da garota. Também não é agressiva, só responde os estímulos violentos na mesma moeda, nunca dando a outra face. Possui problema com cigarro e bebidas, esta última causada pela influencia do padrasto. Ganhou Mors, seu gato, como presente de aniversário aos 10 anos de sua mãe. Helena alegou que um animal de estimação seria bom para Valerie pois ela sempre viveu muito sozinha.

Talvez o trauma de perder a sua mãe a tenha afetado de alguma forma, mas desde o dia da tragédia, a garota deixou de lado suas brincadeiras,até se mudar para o Acampamento. Sempre que lembra de seus medos, gosta de isolar-se para, só então, meditar. Por isso precisa sempre de reafirmação. Gosta de viver no seu canto e não quer aproximação de gente, procurando não se importar com os sentimentos dos outros. Silenciosa e muito observadora, Val mostra que pode ser muito pior do que qualquer outra pessoa quando quer.

História


"Se ela tivesse sido criada pela mãe, isso não aconteceria..."

"Se sua irmã não tivesse desaparecido, ela não teria um colapso ainda maior..."

Tantas justificativas, tantos "se". A vida de Valerie sempre foi composta de "se". E se ela tivesse se afastado quando ainda era em tempo? E se ela tivesse fugido de todos os seus destrutivos amores? E se sua mãe não tivesse morrido quando era ainda tão jovem? Bom, acho que devo contar essa história que possui em cada pedaço um pouco de sua composição como ser humano. Ela é o que é hoje, afinal por culpa de suas escolhas e por culpa também daquilo que não foi algo que ela quis.

Sua vida nunca foi comum. Nunca conhecera seu pai. Ela tão pequena se tornou irmã e mãe de Emily, que fora fruto do segundo casamento de sua mãe. Uma criança cuidando de uma criança. Se escondia em baixo da escada de sua casa para chorar sem que ninguém visse até que o cansaço lhe atingia e ela se via obrigada a sair de lá e se enrolar nas cobertas, sendo levada pelos sonhos de uma vida feliz ao lado daquela que lhe deu a vida.

Mas quando tudo começou a entrar nos eixos... Sua irmã desapareceu. Já não se recorda ao certo qual foi a idade que isso ocorreu, sua mente decerto não lhe permite pensar muito sem que uma dor aguda lhe atinja, como que protegendo a frágil mulher de seus pesadelos. Mais uma vez, seu pai entrou em um colapso, mas este ainda maior. Muito maior.

Seu padrasto se tornou um alcoólatra após a perda de filha, chegava em casa tropeçando em seus próprios pés e batendo em sua única família restante. Morgana se restringia a se encolher em um canto qualquer, recordando de sua infância, mas nem ao menos se levantando para ir até as cobertas e adormecendo no chão frio. Ela a culpava sobre o sumiço de Emily. Pior para Valerie, que recebia toda a raiva contida de seu pai entre socos e pontapés que lhe arrancavam um pouco de sangue e um pouco de felicidade.

Foi aos 15 que ela achou um pouco da sua felicidade. Sua felicidade personificada em dois belos olhos azuis, um sorriso brilhante e fios tão dourados quanto ouro. Um intercambista com um sonho em suas costas e promessas de uma fuga de seu futuro em algo que ela não desejava. Prometida. Não apenas para um noivo, era prometida também para uma vida que negava-se a aceitar. Ela conseguiu os documentos, fugiu e viveu. Ela viveu como não vivia a muito tempo. Foi o melhor ano de sua vida onde um pequeno apartamento e um emprego comum lhe era o suficiente. Onde até mesmo acordar parecia ser o inicio de uma vida. O abrir de olhos de uma criança, dia após dia.

Mas ela enlouqueceu. Não assim do nada. Ela viu seu amado ser morto na sua frente, enquanto se encolhia mais uma vez e via o arco dele cair de sua mão encharcada de seu próprio sangue. Não havia mais solução. Ele estava morto. Seus gritos foram ouvidos pelos vizinho e quando contou a história, foi acusada de ser a assassina mas julgada mentalmente impossibilitada.

Mas nenhum lugar é protegido o suficiente. Ela escapou, é claro. E para alguém de seu gabarito, não foi difícil forjar novos documentos. Conseguiu um emprego simples e logo se via envolvida nos mais diversos tipos de relacionamentos que não duravam mais de semanas por não ser capaz de esquecer aquele que agora estava bem longe de suas mãos.

Ela assistiu seu plano dando certo e sendo anunciado em noticiários menores sobre seu falecimento. Ela assistiu seu antigo mundo sendo deixado para trás enquanto surgia mais um homem em sua vida. Ele era o oposto de seu antigo amor em todos os aspectos. Seus olhos e cabelos negros como a noite, seu jeito fechado e violento e seus vícios. Ela se viu envolvida demais para fugir, mesmo quando, novamente, começou a apanhar.

A sua desgraça se iniciou. Maquiagens para esconder os machucados, bebidas para esquecer os problemas, brigas constantes com aquele com quem dividia o apartamento um pouco maior que o anterior, um pouco mais de maquiagem, e cortes. Ela começou a se cortar, tentou suicídio tantas vezes de tantas formas diferentes, mas nenhuma foi finalizada pois ele sempre estava lá. Ele lhe salvava e lhe matava pouco a pouco ao mesmo tempo.

Cansada de viver inconstantemente,ela decidiu que em Manhattan estaria sua nova vida. Fugira no meio da noite, não deixando nenhuma pista caso ele a seguisse quando descobrisse o que ela havia feito.

•••

Como em filmes, assim que estacionou, tudo começou a ficar estranho. A começar por Sean - com quem dividia um loft na cidade - e sua batida frenética com as pernas. Valerie olhou para ele, tentando entender porque ele estava fazendo aquilo antes de sair do carro e procurar as chaves em seu bolso.

“Espera!” ele gritou, correndo, e meio tropeçando, na direção da garota. “Eu preciso te mostrar uma coisa e-”

“Rápido, por favor.” ela sorriu, revirando os olhos e abrindo a porta, dando-lhe espaço para entrar. O vento passou a bater forte e frio, ao mesmo tempo em que o sol pareceu brilhar mais. Ela encarou a bola amarela no céu e entrou, soltando a porta.

“A rua está incrivelmente vazia, não é?” ele perguntou e apertou a primeira corda no piano levemente empoeirado, que estava acomodado próximo a porta. Fá. Assenti como forma de respondê-lo. “Você tem um cheiro diferente, pude ter certeza hoje.” ele estava de costas para ela, mas, pelo movimento de seus ombros, parecia rir.

“Diferente como?” Perguntou a garota,andando para detrás do balcão a fim de encher um copo d’água.

“Como de comida.” ele mexeu os ombros mais uma vez.  

“Cara…” ela tentou falar, mas seus instintos a calaram e a fizeram afastar-se do balcão. Afastar-se dele. Assustada e confusa era pouco. “Você está me assustando. Daqui a pouco você puxar uma arma e atirar.”

“Não. Tudo bem.” ele parou. Ela não conseguia ver seu rosto. “Você me deu uma ótima ideia. Bem, não vai ser com uma arma… mas talvez um piano resolva.” e naquele momento, ela tive certeza de que ainhas pupilas esconderam a maior parte do azul dos seus olhos.

“Meu Deus!” Valerie gritou sem nem saber o porquê. O segundo depois, ela estava me jogando no chão e desviando de um piano sem calda que arrancaria sua cabeça. O instrumento arrastou a caixa registradora e destruiu uma parte do balcão – assim como também se quebrou, deixando pontas de madeiras como armas.

Então seu segundo instinto foi levantar e correr. E assim que pulou o balcão, voltou para o chão com um baque abafado. Um corpo em cima de si.

“Você, semideuszinha, é minha!” a voz de Sean estava aguda e rasgada mais uma vez. Estava feminina. Até então, ela fechou os olhos por conta do impacto. Entretanto, desejou não os ter feito assim que abriu-os novamente.Primeiro porque, aparentemente, Sean não era… Sean. Não porque ele agora tinha um olhar sanguinário, ou uma pele pálida quase morta. Ah, e penas por todo o corpo e parecer um meio galinha. Mas porque agora ele tinha algo que se assemelhava à… seios (pelo menos estava explicado as roupas e casacos do triplo de seu tamanho).

Segundo porquê, porque era tudo isso junto.

“Mas o que-” balbuciou.

“Tsk tsk. Vocês sempre ficam surpresos…” ele (ou ela?) falou e a loira teve que se conter para não desmaiar com o hálito podre. “Você é um perigo para os segredos, Valerie, segredos que minhas senhoras adorariam em manter como, bem, segredos.” E então a dor foi tanta que não ela não se importei em ter seus dedos arranhados pelas presas dela. Simplesmente socou-a de modo a tê-la atordoada por segundos e empurrá-la para longe de si. Sua calça jeans preta tinha três furos logo a cima do joelho e um aspecto de molhado. Pela dor, óbvio que era sangue. Ela rolou pelo chão, afastando-se da criatura e juntei toda força que pode para tentar levantar, mas os segundos tinham acabado e ela estava de volta no chão com um simples pesada nas costas.

“Não, semideusa. Já enrolamos demais. Hoje será a comemoração de sua morte.”  ela falou com a voz arranhada. Com certeza ela tinha milhões de nódulos na droga das cordas vocais.

“Olha… Podemos conversar, okay? Eu- eu nem sei do que você está falando, Sean.”

“Não me chame de Sean. Não sou Sean!” Ela gritou e levantou as pernas se preparando para enfiar as garras na garota. O mais rápido que pode, a semideusa puxou o banco mais próximo e se virou, colocando-o entre ambas. Segurou-a com toda força no momento em que a criatura o estilhaçou com as garras. Então, aproveitou quando ela jogou o que antes era um banco de madeira para o lado e empurrou seu tronco com a minha perna boa. Ela soltou um ganido e cambaleou para trás. Daquele vez, eu ia levantar. Com a ajuda das mãos, Val empurrou o chão e seu corpo levantou-se com mais facilidade. Em seguida, suas mãos procuraram a borda da mesa redonda e, sem trabalho, a inclinou,empurrando-a para cima da criatura. Agradeceu mil vezes pelas mesas também terem a base redonda, pois foi assim que ela saiu girando e acertou, fazendo-a tropeçar e cair do outro lado do balcão, levando copos e cardápios consigo.

Não tinha noção de como sua respiração estava frenética até tudo ficar em silêncio – a não ser, claro, pelo som que eu deixava escapar cada vez que expelia ar. O piano estilhaçado, assim como a outra ponta do balcão. Em algum momento daquilo tudo, uma lâmpada tinha sido acertada e agora estava pendurada e piscando freneticamente. Apertou os olhos o mais forte possível. Aquilo tem que ser um sonho… Ela ainda estava dormindo.Voltou a enxergar e o lugar continuava o mesmo. Mas a dor na coxa parecia real. Entretanto, ignorou e mancou até onde estava o que restava do piano.Seus dedos seguraram o que agora parecia uma estaca feita da madeira do piano enquanto os outros dedos tentavam produzir som nas teclas.

“Não se preocupe, usarei seus braços para presentear seu pai. Ele adorará.” a voz do ex-Sean soou alto e irritado, fazendo a garota pular. Sim... Aquilo era real. Não adiantava me fazer desacreditar, sua cabeça conseguia fazer aquela criatura totalmente aceitável. E de repente Val estava farta; não era para conversando com ela.

“Meu pai? Não enche! Você não sabe nada sobre ele. Nem eu sei sobre aquele que arruinou a minha mãe!” gritou enfurecida para a criatura, usando a força da raiva para quebrar a parte da madeira que segurava.

“Ah, mas eu sei muito sobre seu pai e aqueles dons irritantes. ” ela dava passos lentos na  direção da menor enquanto seus olhos ficavam cada vez mais assassinos. “Existem cheiros mais fortes que o seu… Mais, acredite, meu bem, nenhum é tão enjoado como os dos filhos de Dionisio.”

“Ahn?!” foi a última som que a loira conseguiu produzir antes da criatura pular em sua direção. Toda a luz que entrava foi apagada pela figura do corpo metade galinha. Sangue escorria pela madeira e chegava nas mãos da loira... mas não era sangue comum. No mesmo instante, Valerie soltou o que segurava e cambaleou para trás; seus olhos nunca deixando a estaca improvisada que atravessava a barriga da criatura. Os olhos loucos passaram dela para a madeira, então voltaram para si com um ar de diversão.

“Acontece, meu bem, que isso não vai me mat- Aaaaarh!” o grito agoniante da criatura fez a garota perder o equilíbrio e cair para trás. “Sua- aaarh!” De repente, chovia pó preto no lugar do corpo. A semideusa o ar pela boca e passou as mãos pelo rosto empurrando seu cabelo para trás. A dor das farpas enfiadas em seus dedos passava para a sua bochecha, agora, pontos de sangue também enfeitavam seu rosto.

Não poderia mais voltar atrás, a tragédia já estava feita.

“Você está bem?” Ela olhou para fora do estabelecimento,vendo um rapaz de cabelos escuros como a noite e olhos verdes como o mar. Observou-lhe estreitar os olhos,rumar até ela e sorrir, observando a face pálida da menor como se fosse a coisa mais natural do mundo. A voz melodiosa quebrou o breve silêncio que ali se instalara, aparentemente feliz pela garota estar viva e inteira.“Acho que tenho algo para lhe mostrar.”



Armas Escolhidas


- Espada de Bronze (Item de reclamação)
- Cota de Malha (Item de reclamação)
- Saquinho de Ambrosia 100g (Item de reclamação)
Eu, Valerie Marlborough, concordo com as regras e politicas de privacidade do The Olympian Code e me comprometo a segui-las.
Thanks Ártemis @The Olympian Code

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Mensagem por Alasca S. Hoffmeister 28/12/13, 09:41 am

Alasca S. Hoffmeister
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Proles de Dionísio
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Mensagens : 11
Data de inscrição : 28/12/2013

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Selene, goddes of moon


Aprovada!
Parabéns querida, muito criativa e bem escrita sua história, continue assim.

Aguardando att.
 
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Mensagem por Selene 28/12/13, 04:05 pm

Selene
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Deusa Menor
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Warm : Ficha de Reclamação 11101010
Mensagens : 23
Data de inscrição : 09/12/2013

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