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Ficha de Reclamação
Carol Angel
Dados Gerais

Nome: Carol Angel
Apelido: Carolzinha
Idade: 15
Progenitorª Divino: Apolo
Progenitorª Mortal: Danny Angel
Cidade Natal: Florianópolis
Moradia Atual: Nova York
Raça: Semideus

Eu não preciso de nenhuma música quando eu quero cantar uma canção. Eu não preciso perder popular para saber o que é certo ou errado. -Watch Me
Dados Psicológicos



Descrição Física


Carol é uma menina considerada alta, com 1,67; magra, pesando apenas 40 Kg; com traços finos e delicados, cabelos puxados para o ruivo, meio enrolados nas pontas.
Poderia trabalhar de modelo sem problema algum. Mas a menina tem outros sonhos. E um até na área da moda.
Com mãos finas e dedos longos, um tipo perfeito para tocar instrumentos musicais como o piano. Também, bem habilidosa para o desenho.

O seu estilo define quem é a Carol. Suas roupas são todas customizadas com rasgos, frases, desenhos ou com o que vier na cabeça da menina. Nem a blusa do acampamento escapou dessa maluquice.
A menina não usa muitos acessórios. A não ser uma tornozeleira com um pingente em forma da nota sol, que foi um presente de aniversario de sua mãe, quando fez 12 anos. Desde então, nunca mais tirou o seu "amuleto da sorte". Também não usa maquiagem, pois acha que incomoda muito.

Na maioria das vezes de cabelos soltos, você só vai encontrar a Carol do jeito que ela é e como gosta de se vestir. Pois ela não liga para que os outros vão pensar de sua roupa. Ela também não segue moda, ela faz a sua própria.

Descrição Psicológica


Uma menina calma, meio tímida e muito quieta. O que acaba sendo uma vantagem e uma desvantagem. Muito observadora, a menina conhece melhor as pessoas em sua volta. Porém, por ser tímida e não conseguir se expressar direito, acaba dando a impressão de ser anti-social e até um pouco fria. Mas, quando a pessoa conhece bem a Carol, percebe que atrás daquela menininha fechada tem alguém meiga, divertida, amigável, sonhadora, "maluquinha", risonha, calorosa e até comunicativa.

Carol usa a música e seus desenhos para se expressar. Então pode passar o dia todo tocando violão, ouvindo música e desenhando sem se cansar. Pois foi uma forma da menina colocar o que sente.

É uma menina sonhadora com o pé no chão. Criativa, inocente e madura. Sabe a hora certa de ficar séria e encarar os problemas. Mas, também tenta levantar a moral do pessoal, tentando enxergar o lado bom das coisas.

História


Sou a Carol. E ai vai a minha história chata.

Nasci em Florianópolis, uma cidade não muito grande e cheia de praias no Brasil. Não me lembro como ela era, pois me mudei de lá quando tinha 3 anos de idade. Motivo? Minha mãe.

Danny Angel. Uma guerreira de cabelos vermelhos e calça Jeans. Ela aceitou um emprego de professora de musica numa escola em Nova York. Prometeram a ela que eu teria um bom estudo e ela um bom salario. Muito mal recebi o estudo.
Não tenho que reclamar da minha infância. Fui uma menina normal até certo ponto. Diagnosticada com hiperatividade, dei muito trabalho para minha mãe. Eu não parava quieta. Diferente do que eu sou hoje. Acho que aprendi a me controlar.

Minha mãe me levava pra o trabalho com ela, pois não tinha com quem deixar. Passei minha infância toda dentro do colégio "Studio Blue School" , um prédio de dois andares com tijolos pintados de azul e que ia desda pré-escola ao terceirão, onde minha mãe trabalhava. Era divertido andar pelo os dois andares toda hora sem ser barrada por ninguém. Eu podia ir na cozinha ficar com a Dona Lu. Uma senhora que nunca eu soube a idade. Ela me contava histórias sobre seu passado e ,na maioria das vezes, eu não entendia nada. Ou fazia bolinhos para eu comer e sempre dizia com uma voz mais doce que mel:

-Coma mais meu amor. Você tá muito magrinha. Pode comer. A diretora não briga.

Ou eu podia ficar na sala dos professores. Lá tinha uma televisão antiga, sofás confortáveis e uma mesinha no centro. Porém, na maioria das vezes era vazia. Eu só ia para lá quando queria descansar um pouco.
Mas, o meu local preferido em toda escola era a sala de musica da minha mãe que ficava no segundo andar. Lá tinha todos os instrumentos que você pode imaginar. Tinha desde o violão ao piano. Da gaita ao acordeon. De corda, de sopro ou de percussão. Eu podia mexer em tudo ali. Além de poder assistir as aulas. Acabei aprendendo a tocar desde pequena, então ajudava os outros alunos, até mais velhos do que eu. Eu sempre fui a mascote da turma.

Quando fiz idade suficiente para entrar na escola, acabei não tendo o "meu primeiro dia de aula", pois já conhecia todo mundo lá. Mas tive que aprender a ficar numa sala só e me concentrar na professora. O que era meio difícil. Eu ficava olhando para o jardim pela janela, para as meninas falando na primeira fila e pros meninos brincando no fundo da sala. Menos para o quadro. Não cheguei a ser uma má aluna. Mas, também não era a Nerd. Eu era na média.
Eu fui crescendo e as confusões aumentando. Quase todo dia eu ia para a sala da diretoria por coisas simples e básicas, como fazer uma aposta com os guris de acertar o relógio da parede com uma borracha. Eu acertei e quebrei o relógio. As vezes minha boa mira me incomodava. Ou fazer uma corrida com as cadeiras de rodinha que ficava na sala de reuniões. Eu tinha acesso até lá, então um dia eu e meus "amigos de confusões" entramos e pegamos emprestados. Só que nosso plano deu errado. A diretora nos pegou no flagra, na segunda volta da corrida. E para piorar, eu estava ganhando. E la fomos nós de novo para diretoria. Eles levavam suspensão ou castigo. E eu.... Tinha que ficar na biblioteca fazendo deveres durante a tarde. Mas a pior de todas as confusões foi esse ano, no final do ano letivo.

***

-Bom turma, não se esqueçam que semana que vem começa as provas finais. Todos estão dispensados.

A turma saiu se atropelando e eu fui para a sala da minha mãe como o de costume. Estava vazia e arrumada para a turma da tarde. Agora eu não era mais a mascote e sim a ajudante de professora. Todos já me conheciam e me chamavam de "Prof 2". Logo percebi que eu não ficaria sozinha na sala tão cedo. Uma nova "tia da limpeza" e um menino do gorro verde, que deveria ser aluno novo entraram na sala quase matando um ao outro. Quando me viram, disfarçaram e pararam.

-Oi... Posso ajudar? Quem são vocês? - Perguntei olhando para eles. Eu conhecia cada rosto de cada pessoa daquele lugar. A tia da limpeza tomou a frente estalando os dedos. Fiquei um pouco confusa.

- Querida. Não se lembra de mim? Sou a Kelly. Eu trabalho aqui a anos. Ele é um aluno novo que estava sujando meu chão que acabei de limpar. Como você sabe, eu odeio quem suja o meu chão.

-É...é isso. Eu sou o Matt... vim de longe e não conheço nada aqui. Você pode me ajudar?

-Não querido.... Ela não pode. - A suposta tia da limpeza falou olhando feio para o Matt. Eu me intrometi no meio dos dois. Parecia que eles iam voltar a brigar. Alem do mais, eu nunca tinha ouvido falar da Kelly. Algo parecia estar errado. Lembranças dela vieram na minha mente. Mas parte de mim mandava um único aviso: corre!

-Na verdade eu posso. Minha mãe me pediu para receber o aluno novo hoje. Só pode ser ele. Não posso desrespeitar minha mãe. A senhora sabe como ela é.

Falei tentando entender o clima tenso no ar. A mulher parecia querer ficar a sós comigo ou com o Matt. Mas acabou saindo com a vassoura na mão e o balde com água na outra reclamando como não faziam mais pessoas como antigamente. Porém ela não usou a palavra "pessoas". Finalmente eu quebrei o silêncio mortal que estava na sala.

-Hum. Bem vindo. Eu sou a Carol.... Sou a ajudante da Danny, que no caso é a minha mãe.

Quando ele ia responder o sinal tocou e a turma entrou. A aula foi normal até de mais, até a hora do recreio. Eu e Matt acabamos virando amigos. Assim... de uma hora para outra, depois de uma conversa estranha sobre mitologia grega e musica. Ele sabia bastante sobre o assunto e eu não ficava para trás. Minha avó me mandou um livro um tempo atrás sobre isso. Eu acabei ficando apaixonada pelo assunto. Ele também me mostrou seu instrumento favorito. Uma flauta de bambu que era de sua família a gerações.

Ficamos conversando dentro da sala de musica. Minha mãe colocou a cabeça para dentro da sala e falou com a voz doce de sempre.

-Não fazem bagunça. Eu já volto.


-Mãe....tu conhece a Kelly da limpeza?

-Sim filha.... Não se lembra dela? Ta se sentindo bem?

-Hum...to sim. Só não me lembrava do nome... É isso... - menti.

Assim que ela saiu o Matt olhou trite para fora e moveu os lábios formando a palavra: Desculpa.
Não entendi o porque na hora. Também não decidi perguntar. Faltava 10 minutos para o recreio acabar quando a Kelly, a suposta tia nova da limpeza entrou na sala com a vassoura em uma das mãos.

- Só vou dar uma varridinha... meus amores.

-Carol... faça menos barulho possível. E quando eu mandar corra. - Ele sussurrou em meu ouvido.

-Mas porque? - perguntei baixo. Assim que olhei novamente para a Kelly percebi o porque. Agora ela tinha penas. Era metade galinha,metade mulher. - O que ela é?

Ele não me respondeu. Apenas tirou a flauta do bolço e me deu o sinal de "Agora". Fui para atras da mesa que estávamos sentados e fiquei observando.
Matt começou a tocar e os galhos das arvores perto da janela criaram vida. Eles perseguiam a ex-tia da limpeza. Ela se defendia muito bem com a vassoura. Eu não podia deixar meu novo amigo em apuros. Pude ver pela sua expressão que ele precisava de mim. Não pensei duas vezes e peguei uma guitarra vermelha que estava pendurada na parede. Era a preferida da minha mãe.

-Vou te ajudar! -Gritei para o Matt que agora estava brigando com a ex-tia da limpeza. Era adaga contra vassoura. Não sei de onde ele arranjou uma Adaga.

A mulher-galinha o empurrou. Ele caiu com tudo numa bateria fazendo um barulho horrível. Não sei como a diretora não ouviu. Ah... Sei sim. A sala não deixava passar o som para o resto da escola. Se não ela já estaria ali brigando e colocando de castigo.

- Querida... Ninguém vai ajudar ninguém. Hoje eu vou comer uma meio-sangue e de sobremesa um sátiro. Não é meu sabor preferido mas, dá pro gasto.

Meio-sangue? Sátiro? Eu devo estar tendo um pesadelo. Me belisquei duas vezes... Não funcionou. O jeito era matar aquela coisa.
Olhei para o Matt. Entendi seu recado. Eu sabia exatamente o que fazer. Era como um instinto. A Kelly veio se aproximando. Fingi estar com medo, o que não era tão difícil assim, e atirei a guitarra contra ela. Mas não acertou o "alvo".

-Tadinha... não tem boa pontaria. - Debochou a Harpia.

No momento certo eu dei uma cambalhota por baixo das pernas tortas da monstra. Agradeci a matemática e as aulas de Educação Física. Matt tocou uma musica calma que causou sonolência até em mim. Porem, não me desviei do plano. Peguei a guitarra me levantei e com toda a minha forças que eu arranjei não sei de onde bati com com a guitarra na cabeça dela.

Ela caiu no chão. Parecia estar desmaiada ou dormindo por causa da musica. Não perdemos tempo. Utilizando um folha que caiu de um dos galhos das árvores. Matt fez ela se enroscar e cobrir toda a harpia com uma melodia de sua flauta. Logo após a de tocar a ultima nota, o casulo de folha sumiu levando consigo a ex-tia da limpeza. Matt quebrou o silêncio com um comentário.

-Essa vai direto para o Tártaro. E tomara que fique lá por um bom tempo.

Eu não sabia do que ele estava falando, apenas concordei. Eu estava tão confusa com o que eu tinha acabado de ver, que nem percebi que o tempo nem passou e o sinal não bateu. Parecia que tudo aquilo nunca tivesse acontecido. Como se aqueles minutos aterrorizantes nunca tivessem passado.
Matt e eu se esforçamos para arrumar a sala. Minha mãe entrou com a turma. Mas a aula não foi mais a mesma. E a aula que antes estava alegre, agora era pura tensão no ar. Como se a minha mãe entrasse falando para os alunos que ia ter uma prova surpresa.

As horas se passaram lentamente. A cada minuto eu me lembrava do rosto daquele bicho que eu ainda então não sabia o nome. Quando a aula finalmente terminou, eu tive a conversa mais estranha da minha vida. E minha mãe que começou com ela.

-O que aconteceu aqui? Quero explicações. - Minha mãe utilizou seu tom de professora quando um aluno faz bagunça. Eu nunca tinha visto minha mãe assim. Matt tomou
a frente. Parecia que os dois já se conheciam.

-Um mostro aqui na escola. Especificamente uma Harpia. - Assim que ele terminou de falar o nome do monstro, fez um gesto que depois eu descobri que era para espantar o mal. - A Carol precisa ir urgente. Não sei como a senhora a escondeu todos esses anos. Eu mesmo já estive aqui nessa escola e a não encontrei antes.

-Mas... agora? Ela não pode passar um pouco do verão comigo?

-Não... Ela precisa ir imediatamente para o Acampamento. Lá é seguro para ela. Se um mostro a encontrou, milhares vão poder encontra-la. E a cada hora fica mais
perigoso para todos.

Minha cabeça começou a girar. Era tanta pergunta que ia se formando ao mesmo tempo. Que decidi soltar tudo de uma vez.

-Acampamento? Seguro? perigo? eu? Mãe....? O que está acontecendo? O que era aquilo? Alguém pode me explicar ? Não adianta esconder... Eu vivi aquilo.

-Calma.... Eu te explico. Sabe os deuses gregos que eu te falei mais cedo? Então... eles continuam vivos. E agora esta aqui em Nova York. Você é filha de um deles. Não posso te dizer qual. Existe um lugar seguro para pessoas como você. O Acampamento meio-sangue.

-Não posso acreditar... melhor... até posso. Se tudo aquilo foi real mesmo... E melhor a gente ir. Não quero por minha mãe em risco novamente.

Minha mãe estava com os olhos cheio de lagrimas. Matt tirou as calças mostrando suas pernas de bode e seu gorro mostrando seus pequenos chifres.

Após um assobio, um cavalo alado marrom apareceu na janela.

-Eles também existem? -Falei admirada com o pégaso - To começando a gostar disso.
Subi no animal alado junto com o sátiro. Acenei para minha mãe com uma lagrima rolando pela minha bochecha. Acho que desde o dia que ganhei aquele livro da minha vó comecei acreditar nessas coisas mitológicas. Só não sabia que era realmente real. Então não foi tao difícil assim para eu aceitar. Em poucos minutos estavamos sobrevoando o central park.

O animal voava rápido. Reconheci vários lugares ali do alto. Ora voávamos baixo, ora um pouco mais alto. Ninguém parecia nos notar. Matt me explicou que o nome disso era névoa. E que ela separa o mundo mortal do nosso mundo. Poucos mortais conseguia enxergar através dela.
Depois voamos em silêncio. As horas pareciam estar passando mais rápido. O por do sol já estava lindo no céu. Sobrevoamos Long Island e em poucos minutos estávamos pousando numa colina com um pinheiro que tinha algo dourado preso no galho mais baixo. Saltamos do animal alado, que parecia estar feliz. Pude ver uma casa enorme dali. O terreno parecia gigante. Será que era tudo aquilo?

Matt apontou para o local falando:

-Bem vinda ao Acampamento Meio-Sangue. Sua nova casa.

Armas Escolhidas


- Espada de Bronze (Item de reclamação)
- Escudo de Bronze (Item de reclamação)
- Saquinho de Ambrosia 100g (Item de reclamação)
Eu, Carol Angel, concordo com as regras e politicas de privacidade do The Olympian Code e me comprometo a segui-las.
Thanks Ártemis @The Olympian Code

Mensagem por Carol Angel 29/12/13, 08:27 pm

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Aprovada.

Eu gostei da história e você escreve bem. Só tome cuidado com a trama: "O por do sol já estava lindo no céu. Sobrevoamos Long Island e em poucos minutos estávamos pousando numa colina com um pinheiro que tinha algo dourado preso no galho mais baixo." Isso não deveria existir, pois estamos em uma "epoca" em que os personagens da saga, nunca existiram... Então, não existiria a Thalia. Mas tirando isso, está de parabéns, prole de Apolo ^^

Mensagem por Hécate 30/12/13, 10:23 am

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